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Arte Macau 2025 arranca no Verão Vibrações artísticas em toda a Cidade

Instituto Cultural
2025-07-02 18:34
  • Conferência de Imprensa do “Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2025”

  • Conferência de Imprensa do “Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2025”

  • Artefactos Digitais, Bart Hess (Holanda), Cera, plástico 4'8'' 1'16'' 600 x 600 x 600 cm, 2013

  • Lago Satélite, Xu Bing (China), Técnica mista, instalação de vídeo (obra em curso), 3'7", 2021

  • Encontros Imediatos com, Chan Hung-Lu (Taiwan, China), Instalação de vídeo, 754 x 716 x 300 cm, 2023

  • Artista contemporânea americana Ann Hamilton (Foto de Calista Lyon)

  • A Torre do Tempo, Guan Huaibin, Hirotoshi (China, Japão, Coreia do Sul), Bronze, aço inoxidável, aço intemperizado, alumínio, mármore, 950 x 700 x 1200 cm, 2025

  • Projecto de Co-Criação Comunitária e Ajuda Mútua de San Mei On, Jason Ho (Austrália), Oficina, técnica mista, arte comunitária, Dimensões variáveis, 2025

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O mega-evento cultural e artístico internacional da “Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2025” (doravante designada por “Arte Macau 2025”) regressa entre Julho e Outubro deste ano. Sob o patrocínio da Secretaria para os Assuntos Sociais e Cultura do Governo da RAEM, o evento é organizado pelo Instituto Cultural (IC) e co-organizada pela Direcção dos Serviços de Turismo (DST), Galaxy Entertainment Group, Melco Resorts & Entertainment, MGM, Sands China Ltd., SJM Resorts, S.A. e Wynn Resorts Macau. A “Arte Macau” converge numa criatividade global através de um modelo de co-criação que envolve o Governo, as empresas, os artistas e o público, tornando-se um evento representativo do turismo cultural da cidade, injectando um grande dinamismo na construção de Macau como “Um Centro” e “Uma Base”. 

A “Arte Macau 2025” integra seis secções, nomeadamente a Exposição Principal, a Exposição de Arte Pública, o Pavilhão da Cidade, a Exposição Especial, o Projecto de Curadoria Local e a Exposição Colateral, no seu conjunto incluirá cerca de três dezenas de exposições organizadas em toda a cidade, de artistas vindos de mais de dez países ou regiões, que criaram narrativas inovadoras, no intuito de revitalizar locais históricos, explorar o tecido cultural da comunidade e impulsionar o espírito da humanidade. Macau transformar-se-á numa cidade de inspiração onde a vida e a arte estão em consonância.

Feng Boyi, curador principal, explora a filosofia da arte

O curador principal, Feng Boyi, usa uma expressão simples do dia-a-dia “Olá, o que fazes aqui?”, um tema que nos faz penetrar nos meandros das nossas vidas, constituindo uma porta de entrada para explorar a história e memória “local” de Macau, e as complexidades da situação global contemporânea, explorando os vínculos entre o indivíduo e o mundo.

A Exposição Principal que terá lugar no Museu de Arte de Macau abre ao público no dia 19 de Julho, serão reunidos 46 artistas oriundos de 13 países, com cerca de 80 obras/conjuntos de vanguarda, são pinturas, esculturas, instalações, vídeos, fotografias, inteligência artificial, entre outros, serão ainda usados uns espaços não expositivos, de forma a recorrer a instalação, denominação e interpretação de espaços quotidianos para desdobrar a jornada da vida, tornando-se a âncora, a miniatura e o recipiente da “localidade” na era da globalização.

Feng Boyi, conhecido curador independente, um dos principais impulsionadores da arte contemporânea chinesa, é presentemente investigador no Instituto de Sociologia da Arte da Academia de Belas-Artes de Sichuan, e foi director artístico do Museu de Arte He Xiangning e do Museu de Arte do Lago Jinji de Suzhou. Tanto em 2010 como em 2016, venceu o prémio “Art Power List” de Curador do Ano. Em 2017 e 2018, ganhou o prémio Curador do Ano da 12.a edição do “AAC Art China”. Ele tem uma produção abundante, interessado em arte marginal e alternativa, foca-se sobretudo na natureza experimental, crítica e prática da arte. Foi curador de numerosas exposições de grande influência nacional e internacional, incluindo a Primeira Trienal de Arte Contemporânea de Guangzhou, os Programas de Intercâmbio Artístico entre as Duas Margens e a Exposição Internacional de Arte Contemporânea de Wuzhen.

Intercâmbio cultural e aprendizagem mútua através da arte pública

Com o tema “Ondas e Caminhos”, os curadores integram os espaços históricos, actuais e quotidianos da RAEM, no tecido urbano.  Cinco peças/conjuntos, criadas por oito artistas principais, povoam os espaços públicos e comunitários de Macau, promovendo uma ligação entre residentes, visitantes e comunidades alargadas. Através de uma abordagem interativa, estas criações ampliam o alcance da cultura “local” de Macau, projectando-a numa paisagem social mais vasta.

As cinco obras de arte pública incluem: Mãos emprestadas, da Ann Hamilton (EUA), que capta as imagens das crenças populares e transforma-as em símbolos artísticos, para activar o potencial narrativo dos edifícios do Património Mundial como palco da história e da cultura; Yin Xiuzhen, do interior da China, apresenta o Não Terminal, peça que sublima o ciclo mecânico da esteira rolante com malas numa metáfora filosófica da trajectória da vida, mostrando o tempo linear através da coexistência do estáctico e do dinâmico; o “microscópio social” Projecto de Co-Criação Comunitária e Ajuda Mútua de San Mei On, construído por Jason Ho, da Austrália, através da “sala de estar do bairro”, um projecto de arte participativa, que extrai o espírito humanista da textura social de Macau; Mercadorias e Guerreiros, do Assemble, proveniente do Reino Unido, relaciona-se mais intimamente com a vida quotidiana, constrói engenhosamente uma ponte de comunicação através da colaboração aprofundada com as empresas de Macau, preenchendo a lacuna entre a terra e o público urbano.

Além disso, por ocasião da selecção de Macau como “Cidade de Cultura da Ásia Oriental”, os artistas da China, do Japão e da Coreia, Guan Huaibin, Hirotoshi Sakaguchi e Kim Sang-yeon, respectivamente, foram convidados a criar juntos A Torre do Tempo, inscrevendo a amizade cultural entre as cidades da Ásia Oriental através das obras artísticas notáveis que refinam a filosofia oriental do tempo e do espaço.

Pavilhão da Cidade explora diálogo multicultural, curadoria local estimula a criatividade

A secção Pavilhão da Cidade deste ano apresenta o Pavilhão da Cidade de Portugal, e o Pavilhão de Jinan da China, coordenados e organizados respetivamente pelos Consulado-Geral de Portugal em Macau e Museu de Arte de Jinan, as duas exposições enraizadas nos seus próprios sistemas culturais independentes e nas formas artísticas diferentes, ambas se centram na tensão entre tradição e inovação. Com a participação da cidade de Jinan, também seleccionada como “Cidade de Cultura da Ásia Oriental”, pode-se reflectir o valor de plataforma de Macau como o “Centro de Intercâmbio Cultural entre a China e Portugal”, mostrando ao mundo o encanto cultural de Macau na fusão das culturas ocidental e oriental.

Foi também lançado o concurso para a exposição no âmbito do “Projecto de Curadoria Local”, tendo sido seleccionadas seis propostas excepcionais entre cerca de 40 apresentadas, com vista a explorar o diálogo entre a memória histórica de Macau e a globalização, cujo conteúdo abrange um vasto leque de aspectos como genes culturais, paisagens linguísticas, narrativas femininas, bem como tecnologia e ecologia, somando 35 artistas participantes.

Com o objetivo de promover o desenvolvimento cultural e artístico local a longo prazo e consolidar um ecossistema de arte contemporânea, a edição deste ano da “Arte Macau” começou a lançar convite à apresentação de propostas para exposições e  foram aceites nove exposições, patentes ao público estarão outras mostras tanto de professores como de estudantes de várias instituições de ensino superior, exposições colectivas e individuais de galerias comerciais, há também propostas de participação individual, o que demonstra que as energias de criação são muito diversificadas em Macau.

Para mais informações, é favor consultar a página electrónica do evento (www.artmacao.mo), a conta oficial do evento (artmacao) no Instagram, a página “IC Art” no Facebook, ou a conta “IC_Art_Macao” no WeChat.

A conferência de imprensa realizou-se hoje (dia 2 de Julho) na Sala de Conferências do Centro Cultural de Macau, tendo contado com a presença da Presidente do Instituto Cultural, Leong Wai Man; do Sub-Director da Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude, Wong Ka Kei; da Chefe do Departamento de Promoção Turística da Direcção dos Serviços de Turismo, Lau Fong Chi; do Director da Melco Resorts & Entertainment Limited, Clarence Chung Yuk Man; da Vice-Presidente Sénior de Desenvolvimento de Marcas Corporativas e Marketing da SJM Resorts, S.A., Porcia Leung; da  Vice-Presidente Assistente Sénior das Relações Públicas do Galaxy Entertainment Group, Linda Wong; da Vice-Presidente de Comunicações Corporativas e Assuntos Comunitários da Venetian Macau, S. A., Catherine Kong; da Vice-Presidente para Eventos Especiais da Wynn Macau e do Wynn Palace, Yolanda Lao; da Directora da Arte e Cultura da MGM, Canny Ho; do Curador Principal da “Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2025”, Feng Boyi;  dos Vice-Presidentes do Instituto Cultural, Cheang Kai Meng e Choi Kin Long; do Chefe da Divisão de Desenvolvimento das Artes Visuais, Van Pou Lon; do Director do Museu de Arte de Macau, substituto, Tong Chong; dos co-curadores Liu Gang e Wu Wei; bem como de vários artistas participantes locais, incluindo Chan Hin Io, Willa Chan, Chau Hoi Lun; He Jun Yan, Ng Man Wai, Ng Sio Ieng, Situ Jian, Wong Mei Teng e Wong Weng Cheong, entre outros.


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