Macau foi incluída pela primeira vez este ano no Índice Global de Viagens Muçulmanas 2025 (Global Muslim Travel Index - GMTI) publicado pela CrescentRating e a Mastercard, com os esforços do destino para acolher este segmento de viajantes reconhecidos. O GMTI 2025 coloca Macau em quinto lugar mundialmente na categoria de destino amigável para mulheres muçulmanas, em décimo-sexto no ranking geral dos destinos amigáveis para muçulmanos, e ainda no topo da lista de destino acessível amigável para muçulmanos, todas as classificações entre não-membros da Organização para a Cooperação Islâmica (OIC, da sigla inglesa).

Os bons resultados no GMTI 2025 reforçam a atracção de Macau para viajantes islâmicos, um importante segmento de turismo para o qual a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) tem vindo a direccionar a atenção nos últimos anos mediante vários preparativos para a criação de um ambiente de acolhimento halal favorável na cidade, como parte dos esforços para diversificar as fontes de visitantes.

Índice Global de Viagens Muçulmanas 2025 avalia 153 destinos

No GMTI 2025 é realizada uma análise abrangente de 153 destinos, incluindo dentro e fora da OIC. Este ano na sua décima edição, o GMTI pretende servir como guia para viajantes muçulmanos bem como para fomentar um ambiente favorável para o turismo halal.

Com Macau conhecida pela sua longa história de harmonia multicultural entre o oriente e o ocidente, infraestruturas de turismo de nível mundial e ambiente seguro, a DST tem vindo a tirar partido das ofertas da cidade e a fomentar iniciativas para tornar o destino mais atractivo para viajantes islâmicos. A inclusão do destino no GMTI como nova entrada este ano reforça a exposição promocional.

Macau entre os destinos mais amigáveis para mulheres muçulmanas

Na sua estreia no índice, Macau é décima-sexta mundialmente entre os destinos amigáveis para muçulmanos (não-OIC) do GMTI desse ano. A avaliação toma em consideração o desempenho em múltiplos critérios para reflectir o ambiente geral e os esforços dos destinos para atender a viajantes muçulmanos através de melhoria de serviços e ofertas inclusivas.

Macau também sobressai na categoria de destino amigável para mulheres muçulmanas (fora da OIC) figurando em quinto lugar. Esta categoria classifica os destinos de acordo com o ambiente geral de segurança para garantir paz de espírito, sem restrições de crenças para mulheres muçulmanas que viagem sozinhas ou em grupo.

Por outro lado, Macau obteve boa pontuação na categoria de destino acessível amigável para muçulmanos ficando no top 10. Nesta categoria é avaliado o ambiente de viagem para atender a visitantes com necessidades especiais, incluindo pessoas com deficiências físicas, grupos familiares multigeracionais, entre outros, tendo em consideração o ambiente de acessibilidade, as infraestruturas de transporte, além da segurança e da receptividade dos destinos aos muçulmanos.

Aproveitar potencial do vasto mercado de turismo muçulmano

A DST e a indústria têm vindo a dirigir esforços para transformar Macau num destino preparado para acolher o segmento de turismo muçulmano, com vista a atrair mais visitantes do Médio Oriente bem como de alguns dos principais mercados, incluindo várias regiões do Interior da China, a par com a Indonésia e a Malásia no Sudeste Asiático.

Em conjunto com promoção do destino online e em pessoa nos mercados alvo, as últimas grandes iniciativas da DST incluem a publicação no início do ano do “Macau para Viajantes Muçulmanos – Guia de Viagem Halal”. Um dos novos destaques da 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau realizada em Abril foi um Pavilhão de Produtos da Cultura Halal com exibição de produtos halal certificados, com uma sala de orações simulada segundo os padrões islâmicos. A Expo de Turismo também foi palco do “Certificação CrescentRating: Seminário sobre a Classificação de Hotéis Amigáveis de Muçulmanos” para ajudar na preparação dos vários sectores da indústria turística de Macau.

A DST continua, entretanto, a incentivar o sector de restauração e alimentação a aumentar a certificação halal, a realizar formações e outras actividades para familiarizar a indústria turística sobre as necessidades de clientes islâmicos, entre outros, como parte do trabalho para atrair visitantes de diferentes partes do mundo.