No dia 30 de Abril, o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) recebeu dois casos de encaminhamento de cadáveres de cães por clínicas veterinárias. Apurou-se que os cães em causa haviam passeado no Parque Central da Taipa e ao seu redor antes de apresentarem sintomas de mal-estar, tendo posteriormente falecido, após tratamento veterinário sem sucesso. Este Instituto está a acompanhar este caso com elevada atenção, e enviou de imediato pessoal ao local em causa, para investigação, não tendo sido, até ao momento, detectadas quaisquer anomalias. Em paralelo, o caso também foi comunicado às autoridades policiais, para efeitos de averiguações complementares.
Por motivo de precaução e segurança, este Instituto enviou pessoal, de imediato, ao local em causa, para investigação, inteirando-se dos trabalhos de eliminação de insectos e da situação de segurança dos parques caninos, junto dos trabalhadores de adjudicação responsáveis pela limpeza, segurança e arborização. Além disso, foi confirmado que os pesticidas utilizados são os habituais, a que a sua aplicação também foi executada em cumprimento de todas as orientações e requisitos estabelecidos. Adicionalmente, foi verificado que as caixas de iscas para roedores em redor se encontram intactas, não se tendo detectado qualquer anomalia.
Os pesticidas adoptados pelo IAM nos jardins e parques contêm piretróide e são amigos do meio ambiente, afectando apenas insectos, como mosquitos, moscas, percevejos e baratas, e não sendo tóxicos para os seres humanos e outros mamíferos, como cães, nem deixando resíduos nocivos. O raticida utilizado pelo IAM apenas contém um emético (substância indutora de vómito), que dificulta a ingestão por animais com capacidade de regurgitação, como cães e gatos. E este raticida é colocado dentro de caixas de iscas fechadas, por pessoal especializado, minimizando drasticamente qualquer risco de intoxicação devido ao consumo acidental por pessoas ou animais.