O Chefe do Executivo, Sam Hou Fai, referiu que Macau precisa de se integrar e servir na conjuntura do desenvolvimento nacional, promovendo a estratégia de "dirigir para o Norte, rumar para o Sul, caminhar para o Oeste e deslocar-se para o Leste", tendo Macau no centro. A Norte, em que a pátria é o apoio de Macau, teremos de desempenhar bem o papel de plataforma de intercâmbio para o exterior; A Sul, teremos de expandir para os países do sudeste asiático e do sul da Ásia, bem como explorar e desenvolver em conjunto, os mercados do nordeste asiático; A Oeste, teremos de cooperar com a Ilha de Hengqin, no sentido de reforçar o desenvolvimento conjunto da Grande Baía; A Leste, teremos de navegar para o exterior, por forma a explorar o mercado internacional, fortalecendo os contactos com os países lusófonos e de língua espanhola, nas áreas económico-comercial, da ciência e tecnologia, do investimento e da cultura, de modo a desempenhar, plenamente, a função de plataforma de cooperação económica e comercial para os países de língua portuguesa e espanhola.
O Chefe do Executivo sublinhou que há planos para se criarem delegações económicas e comerciais de Macau em países do nordeste e sudeste asiático, bem como será ponderado ainda a hipótese de expandir oportunidades de cooperação com outros países por meio de visitas organizadas por iniciativa do governo com o sector do turismo. Espera-se que através dessas medidas possamos não só contribuir e integrar Macau na conjuntura do desenvolvimento nacional, mas também procurar o desenvolvimento próprio de Macau, no sentido de conectar com o mundo exterior e desenvolver redes de contacto.