“Acima de Zobeida: Arte de Macau na 60ª Exposição Internacional de Arte de La Biennale di Venezia”, organizada pelo Museu de Arte de Macau (MAM) sob a égide do Instituto Cultural (IC), foi inaugurada hoje (7 de Março) no Museu de Arte de Macau, Piso 1. A cerimónia de inauguração contou com a presença da Presidente do Instituto Cultural, Leong Wai Man; da Sub-Directora do Departamento de Publicidade e Cultura do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM, Bai Bing; do Presidente da Associação dos Artistas de Belas-Artes de Macau; Lok Hei; do artista Wong Weng Cheong; e da curadora da exposição, Chang Chan. Uma exposição imperdível, que explora questões globais da perspectiva de Macau, através do questionamento da identidade numa heterotopia.
A Presidente Leong Wai Man afirmou, no seu discurso, que a exposição representou Macau na 60ª Exposição Internacional de Arte de La Biennale di Venezia no ano passado, tendo concretizado a prática artística de “mostrar Macau ao mundo”. As criações da equipa de jovens participantes misturaram habilmente as marcas da vida quotidiana em Macau com as suas experiências de estudo no estrangeiro, propondo uma interpretação única da cultura da cidade. A exposição é apresentada em Macau, proporcionando aos residentes e turistas apreciar as obras contemporâneas dos jovens artistas locais e incentivando o desenvolvimento da criação artística do território. No futuro, o IC continuará a apoiar as criações dos artistas locais, de modo a contribuir para que uma “Macau Cultural” brilhe com mais intensidade no panorama artístico.
Inspirando-se na história de Zobeida do romance As Cidades Invisíveis do autor italiano Italo Calvino, Wong Weng Cheong criou uma alegoria apocalíptica de “Zobeida” com imagens digitais e instalações de grande dimensão: criaturas mutantes com pernas alongadas vagueiam entre edifícios em ruínas, criando uma sensação de opressão surreal e desolação apocalíptica. Quando entramos na área da exposição, o que mais chama a atenção são as câmaras de vigilância escondidas, que incorporam em tempo real as silhuetas dos visitantes na obra, fazendo com que os visitantes passem de “observadores” externos a “observados”. A curadora Chang Chan salientou que esta concepção ecoa a teoria da “heterotopia” de Foucault, que explora a percepção estabelecida do “sentido de pertença” através do entrelaçamento entre a realidade e a ilusão.
A exposição “Acima de Zobeida” estápatente até 30 de Abril, no • ART Espaço, sito no 1º. andar do Centro Cultural de Macau, diariamente, incluindo aos feriados, das 10:00 às 19:00 horas (última admissão às 18:30 horas), encerrando à segunda-feira. A entrada é livre. Para mais informações sobre a exposição, é favor visitar a página electrónica do MAM (www.MAM.gov.mo) ou a página “Macao Museum of Art” no Facebook.
