Os Serviços de Saúde foram notificados, quarta-feira (dia 23 de Outubro), de um (1) caso importado de febre de dengue, pelo que apelam aos residentes em redor da Habitação Social da Ilha Verde – Edifício Cheng Chun, sito na Travessa da Begónia, Ilha Verde, do Jardim Municipal Dr. Sun Yat Sen e do Jardim da Flora, para tomarem medidas preventivas contra a febre de dengue.

O caso foi detectado num homem de 56 anos de idade, residente de Macau, que mora no Edifício Cheng Chun, sito na Travessa da Begónia da Ilha Verde, e trabalha em redor do Jardim Municipal Dr. Sun Yat Sen e do Jardim da Flora. No dia 18 de Outubro, começou a apresentar sintomas de febre, dores de cabeça e musculares, tendo recorrido a uma instituição médica para tratamento. No dia 22, devido à persistência dos sintomas, deslocou-se a Zhuhai para consulta médica, suspeitando-se de febre de dengue, tendo regressado de imediato a Macau para recorrer ao Centro Hospitalar Conde de São Januário. No dia 23, a amostra de sangue foi submetida ao teste do Laboratório de Saúde Pública dos Serviços de Saúde e confirmou-se febre de dengue do tipo I. Actualmente, o seu estado clínico é considerado estável. Durante o período de incubação, o doente negou ter viajado para o exterior, não tendo havido qualquer indisposição por parte dos seus familiares e colegas com quem coabita.

De acordo com a análise epidemiológica, o caso foi classificado como caso local de febre de dengue, sendo o 1.º caso de febre de dengue registado em Macau no corrente ano. Com o intuito de determinar o local de infecção, reduzir e interromper a propagação o mais rápido possível, Os Serviços de Saúde vão enviar pessoal para efectuar a pesquisa de casos, a inspecção das fontes de proliferação e a eliminação preventiva de mosquitos nas áreas circundantes da residência, do local de trabalho e dos principais locais de actividade do doente,

Os Serviços de Saúde afirmam que Macau ainda se encontra na época de transmissão de doenças por mosquitos e que na província vizinha de Guangdong também existem muitos casos de transmissão local, pelo que apelam aos residentes para não negligenciarem a situação, apelando aos residentes para o seguinte:

1. Os residentes com domicílio adjacente ao do doente, devem cooperar activamente, para adoptarem em conjunto, medidas de eliminação e controlo de mosquitos;
2. A instalação de redes mosquiteiras nas janelas, a utilização de mosquiteiros ou de ar condicionado, entre outras medidas, podem reduzir a possibilidade de serem picados por mosquitos;
3. Devem tomar atenção à higiene ambiental, eliminar a água estagnada nos locais de trabalho e no ambiente circundante de domicílio, a fim de erradicar a proliferação de mosquitos e de larvas;
4. Em caso de deslocação às regiões epidémicas de febre de dengue, é melhor vestir roupas com mangas compridas e calças compridas, de cores claras, alojar-se num local com ar-condicionado ou que possuam instalações de anti-mosquitos. Ao sair para o exterior, aplicar repelente de anti-mosquitos nas partes expostas do corpo, de forma a evitar picadas de mosquitos;
5. Independentemente do historial de viagem, se tiver sintomas suspeitos de febre de dengue, designadamente febre e erupções cutâneas, etc, deve recorrer, de forma atempada, a um médico e informando-lhe informações sobre locais de alojamento ou historial de viagem relevantes;
6. Todos os médicos devem estar atentos aos doentes que apresentem sintomas suspeitos de febre de dengue e proceder atempadamente à respectiva declaração e teste. O Laboratório de Saúde Pública dos Serviços de Saúde disponibiliza, a título gratuito, o serviço de teste da febre de dengue, a todas as instituições médicas;
7. Em caso de dúvidas, é favor de ligar para a linha aberta de doenças transmissíveis dos Serviços de Saúde n.º 28700800 ou, consultar as informações sobre doenças transmissíveis na página electrónica dos Serviços de Saúdehttps://www.ssm.gov.mo/csr.