A Polícia Judiciária recebeu recentemente diversas denúncias de cidadãos, indicando que se haviam candidatado a um emprego para “dar likes” como freelancers através de plataformas de redes sociais. Durante o processo, seguiram as instruções e forneceram os dados das suas contas MPay, senhas e códigos de verificação para desempenharem aquelas funções até que, posteriormente, não conseguiram continuar com suas tarefas e acabaram desistindo.
Entretanto, recentemente, os referidos cidadãos descobriram que não conseguiam fazer login nas suas contas Mpay tendo-se apercebido, mais tarde, de que as suas contas MPay tinham sido acedidas por pessoas desconhecidas, que utilizaram as contas vinculadas a contas bancárias para recarregar e depois transferir os saldos relevantes. Desde julho, pelo menos dez cidadãos foram enganados com métodos deste género, com perdas totais próximas de 140 mil patacas.
O esquema de burla acima mencionado é o seguinte:
1. Os burlões publicam, em plataformas de redes sociais, uma grande quantidade de anúncios de recrutamento de assistentes para fazerem compras e pagamento no próprio dia, enfatizando condições de “segurança e legalidade, não se trata de falsificação de encomendas, sem necessidade de pagamento antecipado”, atraindo as vítimas a candidatarem-se;
2. Após as vítimas realizarem tarefas de “dar likes” mencionadas no “site indicado” e tentarem levantar “comissões’, são solicitadas a vincular as suas contas Mpay; durante o processo as vítimas precisam de inserir o número da conta MPay, a senha de login e a senha de transacção;
3. Entretanto, os burlões recolhem as informações da conta MPay das vítimas através do site de phishing roubam a conta MPay delas e transferem todo o dinheiro da conta.
Assim, o Centro de Coordenação de Combate à Burla da PJ apela aos cidadãos para que estejam atentos às burlas de emprego online. Com a aproximação das férias de verão, os jovens que procuram empregos de tempo parcial devem ser extremamente cautelosos. Em caso de dúvida, deverá ser usado a Mini-aplicação “Anti-Burla” da PJ para verificação do índice de risco, ou pedir ajuda à PJ através da linha aberta para a prevenção das burlas, nº 8800 7777 ou através da linha aberta 993