A obra de reordenamento do Mercado Vermelho, que durou cerca de dois anos, apesar de ter sido afectada pela pandemia e por condições climatéricas, tem vindo a ser acelerada ao longo dos últimos meses, estando assim a decorrer de acordo com o planeado. De momento, já foi concluída a sua remodelação e encontra-se na fase de vistoria e de ajustamento das instalações. O Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) tem vindo a manter uma comunicação estreita com os vendedores do Mercado Vermelho, tendo concluído anteriormente o sorteio das bancas e a sua distribuição, bem como realizado sessão de esclarecimento, entre outros trabalhos preparatórios para o regresso. Nos próximos dias, será organizada uma visita in loco com os vendedores, para planear o seu regresso ordenado em finais de Maio, com o objectivo de reabrir o Mercado Vermelho no início de Junho.

Actualmente, 127 vendedores do antigo Mercado Vermelho verão retomadas as suas actividades no mercado, incluindo 12 bancas de legumes e vegetais, 76 de marisco e pescado, 17 de carne de porco, duas de carne bovina, oito de produtos refrigerados, sete de mercearia, quatro de tofu e rebentos de soja e uma de carne congelada. Anteriormente, o IAM já tinha concluído o sorteio da distribuição das bancas dos vendedores acima referidos e realizado a sessão de esclarecimento sobre o regresso às bancas. Dentro dos próximos dias, será organizada uma visita in loco para os vendedores, com o sentido de estes poderem planear a disposição das bancas, de modo a que possam preparar-se, o mais cedo possível, para o seu regresso.

A obra de reordenamento do Mercado Vermelho teve início em Maio de 2022. Sob o pressuposto de equilíbrio entre a preservação e a optimização do mercado, foi reconstruída parte dos pilares estruturais e pavimentos, por forma a aumentar a durabilidade e a capacidade de carga do edifício. Ao mesmo tempo, foram substituídos por completo os azulejos nas paredes e pavimentos, renovados os tectos, reconstruída a rede de drenagem, optimizadas as entradas e saídas e os acessos, melhorada a disposição do espaço das bancas e o seu software e hardware, adicionados ar condicionados, elevadores sem barreiras, plataformas de descarga, optimizado o sistema de iluminação, aumentado o espaço dos sanitários públicos e a proporção dos compartimentos para homens e mulheres, entre outros, com vista a proporcionar aos cidadãos um ambiente de compra mais confortável no mercado.

A dificuldade da obra no Mercado Vermelho residiu principalmente, na manutenção da fachada e da estrutura superior do edifício, na execução de grandes estruturas temporárias de suporte de aço no espaço interior, melhoramento das fundações e reconstrução das infra-estruturas e da estrutura do seu interior. Tendo em conta as restrições de espaço, o ambiente de execução da obra também foi limitado, não tendo sido permitida a utilização de máquinas de grande dimensão, com uma execução parcial da obra, prestando atenção às conexões entre cada zona e às eventuais alterações do estado da estrutura preservada durante cada fase da obra. Entretanto, apenas se pode proceder à próxima etapa de execução de obra quando os dados de vigilância indiquem uma situação normal. Por outro lado, foi instalado um sistema de detecção para acompanhar a execução da obra, observando as eventuais alterações do edifício, a fim de preservar o máximo possível a infra-estrutura. Além disso, factores como a pandemia e condições climatéricas adversas também afectaram o andamento das obras.

Durante a execução da obra, o IAM organizou de forma intensificada as reuniões técnicas com as diversas entidades e simplificou os procedimentos, resolvendo de imediato os diversos problemas técnicos surgidos na obra, bem como o plano de execução da mesma e exortando o empreiteiro a aumentar os recursos humanos para acelerar o andamento da empreitada em horas extraordinárias, com vista a concluir ordenadamente as diversas fases da obra de acordo com o plano de execução.