A Exposição Anual de Artes entre a China e os Países de Língua Portuguesa, organizada pelo Instituto Cultural, terá início a partir de 28 de Outubro. Trata-se de um dos eventos integrado no “5.º Encontro em Macau - Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa”. Subordinada ao tema “Relações”, a exposição reúne sete artistas do Interior da China, de Portugal, do Brasil, de Angola e de Macau, apresentando um total de 21 obras entre pinturas, instalações, vídeos e esculturas de grande escala ao ar livre. Através da apresentação das diferenças culturais entre diferentes lugares, da imaginação dos artistas sobre o tema e da mistura de meios e materiais diversificados, a exposição demonstrará o charme único do encontro e intercâmbio entre as culturas chinesa e lusófona e da fusão harmoniosa de culturas.

Zhou Wei, artista do Interior da China, apresentará a “memória de Macau e na forma do tempo”, com a sua obra em formato de instalação inovadora, para discutir a relação simbiótica interna da cultura, entre o passado, o presente e o futuro de Macau. O artista Zhang Wenxin, também do Interior da China, criou duas crisálidas autopoiéticas, manifestando as suas formas húmidas numa rede de confrontos generativos entre o real e o irreal. As instalações de dois artistas de Macau, Mel Cheong e Lai Sio Kit, mostrarão a criatividade local. A obra de Mel Cheong explora as diferentes interpretações sobre coisas de cada indivíduo, criando uma sociedade colorida e diversificada. A obra de Lai Sio Kit retrata o tempo e expressa a marca do tempo através da pintura, dando uma aparência envelhecida e desbotada aos pisos antigos.

Os artistas dos países lusófonos apresentarão várias novas criações nesta exposição. O protagonista das pinturas do artista brasileiro Eduardo Fonseca, de cores vivas e composições engenhosas, é o coelho do zodíaco chinês, retratando paisagens chinesas para apresentar o imaginário cultural chinês. As pinturas do artista angolano Lino Damião, através da sobreposição de formas geométricas e da utilização de cores especiais, representam, de forma abstracta, a cultura urbana angolana e as suas memórias de passeios pela cidade.

Este ano trata-se da primeira vez que obras de arte pública são incluídas na Exposição Anual de Artes entre a China e os Países de Língua Portuguesa. O artista português Bordalo II transformou o lixo em tesouro, ao criar duas obras de arte pública de grandes dimensões, utilizando os resíduos como meio para chamar a atenção das pessoas para as questões da protecção ambiental. Uma das suas obras tem a forma de um panda gigante, uma espécie única na China, para revelar as características festivas do intercâmbio cultural entre a China e os Países de Língua Portuguesa. As duas obras do artista serão expostas em meados de Dezembro, nas zonas de revitalização históricas da Antiga Fábrica de Panchões Iec Long e dos Estaleiros Navais de Lai Chi Vun, respectivamente.

A Exposição Anual de Artes entre a China e os Países de Língua Portuguesa estará patente ao público, de 28 de Outubro a 1 de Janeiro de 2024, na Galeria de Exposições e Casa de Nostalgia, das Casas da Taipa, entre as 10:00 e as 19:00 horas, (última admissão às 18:30 horas), de Terça-feira a Domingo, incluindo aos feriados. A entrada é gratuita. Entre os dias 28 e 29 de Outubro, o horário de abertura ao público será prolongado até ao fim do Festival da Lusofonia.

Será disponibilizado igualmente um serviço de visitas guiadas e o local de concentração será a Casa de Nostalgia. Cada sessão de visitas guiadas tem a duração de cerca de 40 minutos, sendo bem-vinda a participação do público.

Para mais informações, é favor visitar a página electrónica do “Encontro em Macau - Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa” em www.icm.gov.mo/FCP, ou contactar o Instituto Cultural através do telefone n.º 8988 4000 durante o horário de expediente.