A varíola dos macacos Monkeypox é uma doença infecciosa causada pelo vírus Mpox virus (MPXV). Desde Maio de 2022, já se registaram casos em vários países e regiões do mundo, e nas regiões vizinhas de Macau, como Interior da China, Hong Kong e Taiwan, sendo que também se registaram casos locais ou importados da varíola dos macacos Monkeypox. A taxa de mortalidade dos casos de infecção nas zonas epidémicas não endémicas a nível mundial desde 2022 é de cerca de 0,1%, pelo que, os Serviços de Saúde apelam aos cidadãos para prestarem atenção à prevenção da infecção da varíola dos macacos Monkeypox, especialmente as pessoas de alto risco, podem considerar a administração da vacina contra a varíola dos macacos. E em caso de aparecimento de sintomas de varíola dos macacos Monkeypox, devem recorrer ao médico o mais rápido possível, informando-lhe a história de viagem e de contacto.
Cerca de 5 a 21 dias após a infecção pelo vírus da varíola dos macacos, o doente pode apresentar sintomas precoces, como febre, dor de cabeça, linfadenopatia, dores musculares, entre outros, em que a maioria dos doentes apresenta erupções cutâneas como varicela no período de 1 a 3 dias após a infecção. As erupções cutâneas podem ocorrer na cara, nos membros, nas palmas das mãos, nas bases dos pés, na mucosa da garganta da cavidade oral, no ânus e nos órgãos genitais, entre outros. Os Serviços de Saúde apelam aos indivíduos que apresentem sintomas semelhantes à varíola do macaco Monkeypox, devem recorrer ao médico o mais rápido possível, informando-os da história de viagem e de contacto com outras pessoas, evitando, ao mesmo tempo, ter relações sexuais ou ter contacto próximo com outras pessoas.
Actualmente, a epidemia de varíola de macacos Monkeypox ocorrida em várias regiões transmite-se principalmente através de actos sexuais de alto risco, nomeadamente relações sexuais entre homens ou com múltiplos parceiros sexuais. A par disso, o vírus da varíola dos macacos Monkeypox pode ser transmitido através do contacto directo com a pele patológica ou mucosa do doente, contactar com os objectos contaminados pelo vírus, inalar, a longo prazo, as gotículas de saliva do tracto respiratório, bem como a transmissão através do contacto com os roedores, macacos e macacos infectados, entre outros primatas, por isso, os residentes devem prestar atenção a comportamentos seguros, evitar a prática de actos sexuais de alto risco, nomeadamente actos sexuais arbitrários ou com parceiros sexuais múltiplos, bem como, evitar o contacto com indivíduos/animais suspeitos de serem infectados pelo vírus da varíola dos macacos ou objectos contaminados, de modo a cortar a via transmissão para evitar a infecção. A par disso, os indivíduos com idade igual ou superior a 18 anos e de alto risco (incluindo os homens homossexuais) podem considerar a administração da vacina contra a varíola dos macacos Monkeypox.
Relativamente à vacina contra a varíola dos macacos Monkeypox, os Serviços de Saúde tomaram como referência as informações da Organização Mundial de Saúde e de outros países ou regiões, recomendam que o risco de infecção seja baixo para a população em geral, não sendo necessária a vacinação em grande escala, e relativamente aos indivíduos de alto risco (por exemplo, os que tiveram contacto próximo com doentes suspeitos ou confirmados da varíola dos macacos, os que têm relações sexuais de alto risco ou os profissionais de saúde que têm contactos com doentes suspeitos ou confirmados da varíola dos macacos por causa do trabalho), podem considerar a administração da respectiva vacina. Os residentes de Macau e os não residentes autorizados a permanecer em Macau nos termos da lei (por exemplo, motivos de trabalho ou de frequência escolar), se tiverem relações sexuais de alto risco, podem recorrer aos centros de saúde ou postos de saúde subordinados aos Serviços de Saúde para efectuar a marcação para a administração da vacina por conta própria. Para mais informações sobre a marcação prévia, é favor contactar com o centro de saúde/ posto de saúde da área a que pertence. A par disso, as pessoas que foram vacinadas contra a varíola têm imunidade contra a vacinação anti-varíola. As pessoas que não foram vacinadas contra a varíola no passado, necessitam de tomar duas doses da vacina contra a varíola dos macacos. As duas doses estão separadas por, pelo menos, 28 dias, enquanto as pessoas que já foram vacinadas contra a varíola propõem, provisoriamente, a administração de uma dose da vacina contra a varíola dos macacos, sendo que as pessoas nascidas em 1980 ou antes de Macau já foram vacinadas contra a varíola.