O Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), Ho Iat Seng, que se encontra no Luxemburgo, reuniu-se, na manhã do dia 24 de Abril (hora do Luxemburgo), com o primeiro-ministro e ministro do Estado, das comunicações e da comunicação social, dos assuntos religiosos, para a digitalização e da reforma administrativa do Luxemburgo, Xavier Bettel, trocando impressões sobre o reforço da cooperação entre Macau e o Luxemburgo em várias áreas, nomeadamente na económica e comercial e financeira moderna. Disse desejar aproveitar esta visita para aprender com sua experiência de sucesso no desenvolvimento do sector financeiro, a fim de contribuir para o desenvolvimento da indústria financeira moderna e a diversificação adequada da economia.
No encontro, o Chefe do Executivo começou por agradecer ao primeiro-ministro a recepção à delegação do Governo da RAEM, destacando o estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e o Luxemburgo, há mais de 50 anos, o respeito e a confiança mútuos entre os dois países, os resultados frutíferos no intercâmbio e na cooperação nas áreas política, económica e nas relações entre povos, bem como o contínuo fortalecimento da amizade entre ambos os países.
Ho Iat Seng fez uma breve apresentação sobre o actual e futuro desenvolvimento de Macau e da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin, explicando que, de acordo com o plano geral do país, Macau está a concentrar-se na orientação de desenvolvimento de «um Centro, uma Plataforma, uma Base», e apoia ativamente a iniciativa «Uma Faixa, Uma Rota», empenhando-se em participar na construção da Grande Baía de Guangdong-Hong Kong-Macau e na Zona de Cooperação Aprofundada. Acrescentou que o Governo da RAEM também definiu a estratégia «1+4» para desenvolver a diversificação adequada, sendo bem-vindo o investimento das empresas luxemburguesas em Macau e na Zona em Hengqin, que contribui para facilitar a entrada de produtos no mercado da China.
O Chefe do Executivo referiu que o sector financeiro é uma parte importante no aperfeiçoamento da estrutura industrial, e o funcionamento e sucesso da experiência da Bolsa de Valores do Luxemburgo são uma boa referência para o Governo da RAEM. Acrescentou que, desde a assinatura do memorando de cooperação, em 2020, entre a Bolsa de Valores do Luxemburgo e a Transacção de Bens Financeiros de Chongwa (Macau), S.A, Macau e o Luxemburgo construíram uma colaboração na área financeira, além disso, as duas partes também poderão reforçar o intercâmbio e a cooperação na promoção da emissão de obrigações em renminbi.
O primeiro-ministro Xavier Bettel deu as boas-vindas à delegação oficial da RAEM, liderada pelo Chefe do Executivo, sublinhando que a China é um parceiro de cooperação de longa data, e as relações foram sempre muito amigáveis. Acrescentou que este país e Macau têm muitas semelhanças, nomeadamente, o número de população, e apesar da sua pequena dimensão geográfica possuem um Produto Interno Bruto muito alto.
O mesmo responsável indicou que o Luxemburgo, como parceiro de cooperação de Macau, continuará a impulsionar, de forma conjunta e dinâmica, o desenvolvimento da diversificação industrial, e as duas partes poderão aprofundar, em breve o intercâmbio na cooperação financeira. Acrescentou que, sob este princípio, também podem reforçar a relação de colaboração em várias áreas, especialmente no comércio, além disso, o desenvolvimento sustentável não pode depender apenas de um único sector, embora este país tenha um bom desenvolvimento no sector financeiro, é necessário promover outros sectores para estabilizar o desenvolvimento económico geral, neste sentido, o Luxemburgo gostaria de partilhar esta experiência com Macau.
Estiveram ainda presentes no encontro o embaixador da China no Luxemburgo, Hua Ning, o secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, o secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, a chefe do Gabinete do Chefe do Executivo, Hoi Lai Fong, o embaixador do Luxemburgo na China, Marc Hubsch, o assessor diplomático do primeiro-ministro, Claude Faber, e o assessor económico do primeiro-ministro, Frank Genot.