Nos últimos dias, a PJ recebeu várias denúncias de casos de burla telefónica. Segundo as vítimas, um alegado agente do “Centro contra a fraude da PJ” ligou e disse-lhes que estavam envolvidas num caso de fraude e de lavagem de dinheiro sendo depois a chamada transferida para um “agente da polícia da China continental”. Durante esta conversa, o alegado agente pediu à vítima para proceder a uma investigação por vídeo chamada, devendo instalar um aplicativo de comunicação e activar a função de compartilhamento de tela. Logo a seguir a esse procedimento, foi roubado da conta bancária da vítima cerca de 120 mil patacas pois que, com essa investigação e através do compartilhamento de tela, os burlões conseguiram obter os dados da conta bancária e a senha, fizeram o log in dessa conta roubando o dinheiro que a vítima ali tinha depositado.
A PJ reitera firmemente que a polícia nunca procede a “investigação por vídeo chamada ou telefonema”, também não liga para a vítima a pedir os dados pessoais e de conta bancária, como também não faz transferência de chamadas telefónicas para as Forças da ordem da China continental. Sem nenhuma margem de dúvida, qualquer uma das situações referidas é uma fraude. Dado que nos últimos dias ocorreram vários casos de fraude telefónica, em que os burlões fingiram ser agentes de diferentes serviços públicos, a PJ apela novamente aos cidadãos para terem cuidado quando receberem um telefonema de origem desconhecida e ficarem atentos para prevenirem diversos tipos de burla. Se alguém receber um telefonema suspeito, deve ter em mente os 3 seguintes princípios: "recusar", "desligar", e "ligar"!
Como proteger-se:
- “Recusar” firmemente quando receber um telefonema de origem desconhecida, e a pessoa começar a falar de senha da conta bancária, código de verificação, pedido de remessa bancária, instalação de aplicação desconhecida no telemóvel, activação da função da interacção em várias telas etc;
- “Desligar” imediatamente o telefone;
- Deve tomar logo a iniciativa de ligar para a nossa linha aberta para a prevenção de burlas, n.º 8800 7777 ou da linha aberta 993.
