O Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, referiu que o contrato de concessão do serviço público de telecomunicações tem as suas circunstâncias históricas. Na década de 80, o sector das telecomunicações em Macau encontrava-se numa situação insatisfatória, portanto, entraram investidores e reforçou-se a sua gestão, que se mantem até à presente data. Considerou que, actualmente, o desenvolvimento dos serviços de telecomunicações em Macau consegue responder às necessidades da sociedade, desse modo, quando o contrato de concessão atingir a caducidade, será necessário inventariar os bens do governo. Existem ainda alguns bens da empresa e bens comuns. O responsável notou igualmente que a operadora de telecomunicações fez avultados investimentos nos últimos anos, estando actualmente o governo a proceder ao trabalho de inventariação.
O Chefe do Executivo disse que o contrato de concessão do serviço público de telecomunicações termina em Dezembro. E, nessa altura, o secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, explicará a situação ao público. Adiantou que o governo vai proceder bem aos respectivos trabalhos, revelando que o Conselho Executivo já realizou dez reuniões especiais sobre este assunto. No entanto, sublinhou que esta não é uma matéria simples, pois, independentemente do tipo de contrato, os operadores terão de suportar os custos operacionais.
O Chefe do Executivo reconheceu o contributo da CTM para o desenvolvimento das telecomunicações de Macau nos últimos 20 anos. Disse que o governo vai proceder bem aos relativos trabalhos, até porque a rede de telecomunicação de Macau não pode parar o seu funcionamento. Quanto à possibilidade de uma redução significativa das tarifas dos serviços de telecomunicação no futuro, revelou que o governo fez uma comparação com as regiões mais próximas de Macau e já existe uma ideia sobre a margem de ajustamento.