A 3.ª Reunião de Trabalho da Comissão de Orientação do Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas (IIICF, na sigla inglesa) foi realizada hoje (dia 21), em Macau. A reunião foi presidida em conjunto pelo Adjunto do Ministro do Comércio da China, Ren Hongbin, e pelo Secretário para a Economia e Finanças da RAEM, Lei Wai Nong.
Estabelecer a ponte de ligação para potenciar o papel catalisador do desenvolvimento regional conjunto
Durante o seu discurso, o adjunto do ministro Ren Hongbin afirmou que a realização do 11.º IIICF no ano passado mostrou, de forma intensiva, ao mundo inteiro, os principais frutos estratégicos obtidos nos trabalhos da coordenação de prevenção e controlo da pandemia por parte do Interior da China e de Macau. Para o futuro, segundo as sugestões do adjunto do ministro, a Comissão de Orientação do IIICF deve pegar as grandes oportunidades históricas resultantes da construção acelerada de uma nova conjuntura do desenvolvimento, levada a cabo pelo nosso país, no sentido de intensificar o papal servidor do IIICF perante o desenvolvimento nacional, para além de dar o seu apoio à formação de novas vantagens durante o período de transição económica de Macau, assim como o seu devido contributo para a manutenção da estabilidade e prosperidade socioeconómicas da RAEM a longo prazo. Para o efeito, a Comissão de Orientação do IIICF deve ainda envidar os seus esforços para promover a integração do sector de MICE com outras indústrias de Macau, enriquecer e desenvolver a cadeia industrial de “convenções e exposições + ”, de modo a estimular ainda mais o desenvolvimento da diversificação adequada da economia local.
Além disso, o secretário Lei Wai Nong explicou, no seu discurso, que, face à nova conjuntura em que existem constantes transformações e complicações, reforçar o desenvolvimento das infra-estruturas figura ser uma política e solução fundamental e orientadora para a revitalização da economia mundial, no período pós-pandemia. Nesse sentido, o IIICF, em vez de travar o ritmo de avanço devido ao impacto da pandemia, deve contribuir ainda mais para o estabelecimento de uma ponte de ligação entre o mercado internacional dos Países de Língua Portuguesa e dos países abrangidos pela iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” e o mercado regional como a Grande Baía Guangdong–Hong Kong–Macau, etc., através do aproveitamento do papel único de Macau enquanto plataforma, no ponto de intersecção do duplo ciclo económico da China, sob o novo padrão de desenvolvimento nacional, com o intuito de reforçar a sinergia de um desenvolvimento regional conjunto, encadear as redes industriais de procura e oferta e partilhar os frutos do desenvolvimento. Neste contexto, Macau, baseada numa postura pró-activa de articulação com a estratégia de desenvolvimento nacional na nova era, irá impulsionar a construção da zona de cooperação aprofundada entre Guangdong e Macau, em Hengqin, por forma a dar o seu contributo para a abertura do país ao exterior e para o desenvolvimento nacional de alta qualidade, enquanto promove a revitalização económica da própria região.
Explorar novas soluções de realização do Fórum, continuando a expandir a influência de Macau a nível internacional
O Presidente da Associação dos Construtores Civis Internacionais da China, Fang Qiuchen, revelou no seu discurso que, perante o impacto provocado pela pandemia da COVID-19 ao longo de 2020, a Comissão de Orientação do IIICF envidou grandes esforços na organização da sua 11.ª edição, através da elaboração de diferentes planos e soluções favoráveis à superação das dificuldades encontradas, proporcionando condições adequadas e seguras para a sua realização bem-sucedida. A edição deste ano do IIICF, além de ser um evento anual de cooperação em infra-estruturas de escala internacional, irá igualmente transmitir a determinação e a confiança da China no período pós-pandemia em apoiar e promover parcerias internacionais na construção de infra-estruturas, assim como demonstrar os resultados frutíferos de Macau no combate contra a pandemia e o seu estado de crescimento rápido socioeconómico, contribuindo ainda para o desenvolvimento da diversificação adequada da economia e do sector de MICE da nossa região. De acordo com o presidente, nos próximos 5 anos, a Comissão de Orientação irá focar-se em novas soluções de desenvolvimento para o Fórum, continuar a aperfeiçoar os diversos mecanismos de trabalho e optimizar o conteúdo e a qualidade do serviço, a fim de consolidar ainda mais a influência de Macau a nível internacional, através da potenciação das suas características únicas, maximizando assim o seu papel na implementação da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”.
Durante a sua intervenção, o Presidente do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), Lau Wai Meng, afirmou que o 12.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas, sob a liderança da Comissão de Orientação, não só consegue adaptar-se perfeitamente no panorama internacional do período pós-pandemia, como também fornece alicerces sólidos, através de uma maior integração das condições características de Macau, para o seu envolvimento na promoção da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” assim como o avanço da diversificação adequada da sua economia. Além disso, o evento ainda aproveita o posicionamento particular de Macau enquanto plataforma sino-lusófona e os seus serviços financeiros, para incentivar uma participação de qualidade de várias partes no desenvolvimento da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”. Composta por acções online e offline, a realização do IIICF irá igualmente aumentar a influência internacional de actividades de convenção e exposição organizadas por Macau. A par do referido, o presidente ainda destacou a importância do IIICF enquanto uma plataforma internacional, através da qual vários sectores locais, como o da construção civil, têm reforçado, ao longo dos últimos anos, o contacto e a cooperação com o exterior, além de ter alargado a margem para o crescimento, dando assim contributos fundamentais às empresas locais de Macau para a sua exploração dos mercados estrangeiros.
Nesta reunião, marcaram presença representantes de diversas entidades públicas centrais e regionais, nomeadamente, representantes do Ministério do Comércio, do Ministériodos Negócios Estrangeiros, da Comissão de Supervisão e Administração de Activos Estatais do Conselho de Estado, do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau, do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM, do Gabinete do Secretário para a Economia e Finanças da RAEM, da Direcção dos Serviços de Estudo de Políticas e Desenvolvimento Regional da RAEM, da Associação dos Construtores Civis Internacionais da China, do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau), e do Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, entre outros.