No primeiro trimestre de 2021 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho cifrou-se em 18,75 mil milhões de Patacas, tendo aumentado 68,0%, em termos anuais. Depois de eliminados os factores que influenciam os preços, o índice do volume de vendas cresceu 76,4%, em termos homólogos, informam os Serviços de Estatística e Censos.
De entre os principais tipos de comércio a retalho, os volumes de negócios de artigos de comunicação (+182,4%), de artigos de couro (+150,5%) e de relógios e joalharia (+123,4%) tiveram os acréscimos mais significativos, face ao primeiro trimestre de 2020, contudo, o volume de negócios de supermercados (-17,9%) decresceu. Quanto ao índice do volume de vendas, também se registaram aumentos notáveis nos índices de artigos de comunicação (+203,7%), de artigos de couro (+152,1%) e de relógios e joalharia (+114,2%), porém, o índice do volume de vendas de supermercados (-17,0%) diminuiu.
No primeiro trimestre de 2021 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho cresceu 3,1%, em relação ao montante revisto do quarto trimestre de 2020 (18,19 mil milhões de Patacas). Salienta-se que o volume de negócios de artigos de comunicação (+45,8%) subiu substancialmente. Contudo, os volumes de negócios de automóveis (-16,4%) e de vestuário para adultos (-5,2%) caíram. O índice do volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho ascendeu 4,2%, face ao quarto trimestre de 2020, destacando-se que o de artigos de comunicação ascendeu 47,7%. Todavia, os índices do volume de vendas de automóveis e de combustíveis para veículos a motor desceram 15,8% e 5,7%, respectivamente.
Nos comentários dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho sobre previsões para o segundo trimestre do corrente ano, 43,4% dos retalhistas prevêem a estabilização do volume de vendas, em termos anuais, 41,6% antecipam a diminuição e 15,0% projectam o aumento. Paralelamente, para o segundo trimestre deste ano, 58,7% dos retalhistas antevêem a estabilização dos preços de vendas, em termos anuais, 30,2% a diminuição e 11,1% o aumento. Além disso, para o segundo trimestre, a previsão de cerca de 45,7% dos retalhistas é de que a situação de exploração dos estabelecimentos seja insatisfatória, em relação ao primeiro trimestre, e os retalhistas que pressupõem a situação de exploração estável (36,7%), bem como a situação de exploração satisfatória (17,6%) representaram em conjunto 54,3%.