O Médico Adjunto da Direcção do CHCSJ, Dr. Lo Iek Long, anunciou que, a partir do dia 5 de Fevereiro, faz 39 dias consecutivos que não há registo de qualquer novo caso confirmado pela Infecção por Novo Tipo de Coronavírus (COVID-19) em Macau, mantém-se os 10 casos confirmados, tendo já todos tido alta. Actualmente, não há doentes internados na enfermaria de isolamento do CHSCJ, foram registados 2.225 casos suspeitos em Macau, dos quais, 2.199 foram afastados e 16 casos aguardam resultado. Nas últimas 24 horas, foram analisadas pelo Laboratório de Saúde Pública 202 amostras, foram acompanhados clinicamente 85 casos de contacto próximo, dos quais, 74 concluíram o isolamento preventivo. Nas últimas 24 horas, na Urgência Especial do CHCSJ foram registados 23 casos suspeitos que foram submetidos a exames, 17 dos já foram afastados, e seis (6) casos aguardam resultados. Treze (13) casos analisados no Hospital Kiang Wu foram submetidos a análise laboratorial, dos quais sete (7) foram afastados e seis (6) aguardam resultados. Foram avaliados 22 casos com febre, considerados de baixo risco ou com sintomas de tracto respiratório superior, nos Serviços de Urgência do CHCSJ e do Hospital Kiang Wu, que necessitaram de ser enviados para analises, cujo resultado foi negativo.
Actualmente, 74 pessoas estão em isolamento no Centro Clínico de Saúde Pública, no Alto de Coloane, dos quais os 57 residentes de Macau retirados de Hubei não manifestaram febre nem quaisquer sintomas do trato respiratório, duas (2) pessoas que estão em período de convalescença, em estado estável, quatro (4) pessoas que regressaram a Macau do Exterior, com risco de infecção alto, quatro (4) pessoas cujo resultado do 1.o teste de ácido nucleico foi negativo, e que serão, após 48 horas, submetidas ao 2.o teste de ácido nucleico. 11 pessoas com historial de viagem foram classificadas como casos de contacto próximo.
A qualidade das máscaras vendidas mediante o “Programa para assegurar fornecimento de máscaras” têm um controlo rigoroso, tendo o padrão técnico fornecido pelos fornecedores de ser aprovado, incluindo satisfazer os indicadores técnicos em termos de segurança e filtragem. Antes da sua embalagem para efeito de venda, os funcionários dos Serviços de Saúde verificam que essas atendem à qualidade, para que os residentes as possam usar de forma segura.
Quanto à providência de exame médico para a equipa nacional de ténis de mesa, acrescentou que, uma vez que a equipa não vem de um local de alta incidência, não há requisitos especiais de quarentena esses. Já os residentes de Macau que regressem a Macau de um local de alta incidência devem ser sujeitos à observação médica com um período de 14 dias, podendo optar pelo isolamento no domicílio nas condições que tem, caso não haja condições para isolamento em casa, podem optar por hotéis designados, para observação médica, estando isentos das respectivas taxas.
O Subdirector da Direcção dos Serviços do Ensino Superior, Dr. Chang Kun Hong, anunciou que, dada a disseminação do novo tipo de coronavírus pelo mundo e gradualmente na Europa, algumas universidades da Europa e dos Estados Unidos suspenderam as aulas. Há actualmente mais de 3.000 estudantes universitários de Macau a frequentarem universidades no estrangeiro. O Governo da RAEM pede aos estudantes universitários de Macau que estudam no exterior para regressarem a Macau o quanto antes e de forma segura. No passado, a DSES manteve sempre contato próximo com os estudantes estrangeiros e criou um grupo para lhes permitir que recebessem mensagens do Governo da RAEM sobre a situação epidémica o mais rápido possível. Independentemente de quererem ou não regressar a Macau, devem tomar as devidas precauções de prevenção. Após o regresso a Macau, também devem cumprir com rigor as directrizes de saúde, como isolamento no domicílio por um período de 14 dias e realização do teste de ácido nucleico. As universidades locais recomendam que os alunos lá permaneçam, reduzam as saídas e evitem a concentrações de pessoas.
Quanto ao reinício das aulas do ensino superior, a DSES já chegou um consenso com as instituições do ensino superior de Macau, sento as aulas retomadas no dia 1 de Abril, nas seguintes condições: 1) cursos de pós-graduação, incluindo licenciatura, mestrado e doutoramento; 2) cursos dirigidos principalmente para estudantes locais; 3) disciplinas, avaliações, laboratórios, estágios, apresentações de relatório e defesa de teses presenciais. O reinício das aulas para os demais estudantes irá depender da situação epidémica. A DSEJ informará com uma antecedência de 14 dias e fornecerá várias directrizes para o reinício das aulas das instituições do ensino superior em causa.
A Coordenadora do Centro de Controlo de Doenças de Macau, Dr.ª Leong Iek Hou, relatou que os indivíduos que tenham estado em locais de alta incidência. como Coreia do Sul, Itália, Irão, etc., nos últimos 14 dias antes da entrada de Macau, devem ser submetidos à observação médica durante um período de 14 dias. Nas últimas 24 horas, houve quatro (4) indivíduos adicionais, dos quais, dois (2) de nacionalidade polaca e de nacionalidade Canadá, respectivamente, que regressaram a Macau da Espanha, um (1) é turista japonês e outro é residente de Macau que regressou do Japão.
Desde a implementação desta medida até a manhã do dia 14 de Março, 108 pessoas ficaram em observação médica, entre essas, 90 são residentes de Macau, quatro (4) indivíduos de nacionalidade coreana, quatro (4) turistas de nacionalidade italiana, um (1) trabalhador não residente de nacionalidade filipina, dois (2) turistas do Japão, um (1) turista polaco, quatro (4) turista do Interior da China, um (1) turista de Hong Kong e um (1) turista canadiano. Entre os quais, 53 optaram por se submeter a observação médica no domicílio e 22 em hotel designado.
Ao mesmo tempo, a partir do dia 14 de Março, todos os estudantes no exterior que regressem a Macau devem ser submetidos a observação médica rigorosa no domicílio por um período de 14 dias, e ao teste de ácido nucleico viral, as respectivas disposições são tomadas com base no facto de que os estudantes que regressam a Macau estiveram em países ou regiões com situações epidémicas críticas, cujo risco de infecção é alto. Após o seu regresso, poderão ter contacto próximo com a comunidade e com os seus parentes.
Desde o dia 26 de Fevereiro, foram tomadas medidas de observação médica para os indivíduos que entrem em Macau vindos de zonas de alta incidência (Coreia do Sul). Até aqui, os profissionais de saúde nos postos fronteiriços avaliam, primeiramente, o estado de saúde de todos os indivíduos que venham de zonas de alta incidência e, no caso de indisposição, encaminham-nos para o CHCSJ para exames médicos. Para os que não têm quaisquer sintomas ou indisposição, são lhes entregues pelas autoridades dois recipientes para teste de saliva da laringe e orientações relacionadas, para recolha de duas amostras de saliva da laringe com um intervalo de 48 horas, sendo a sua recolha feita mais tarde por funcionários dos Serviços de Saúde, no domicílio onde se encontram em observação médica, para análises. Para os indivíduos em observação médica hotéis, os recipientes são entregues no hotel e depois recolhidos por funcionários dos Serviços de Saúde. Por enquanto, os Serviços de Saúde já realizaram 380 análises a amostra, cujo resultado foi negativo. As medidas relacionadas com a observação e inspeção médica no domicílio destinadas a estudantes no exterior que regressam a Macau também são realizadas da forma anteriormente referida.
O Chefe do Departamento de Estudos e Recursos Educativos da DSEJ, Wong Kin Mou, manifestou que, tendo em conta a disseminação do novo tipo de coronavírus em todo o mundo, o Governo da RAEM está atendo à segurança dos estudantes de Macau que frequentam o ensino básico no exterior. Com base nas diferentes situações epidémicas por todo o mundo, sugere que os pais e alunos estejam atentos a mudanças à situação epidémica local, considerem prioritário a segurança, tentem permanecer em domicílio, evitem saídas e reduzam a concentração sociais, além disso, também devem cumprir e cooperar rigorosamente com as medidas preventivas epidémicas locais, prestar atenção à própria saúde e atender correctamente às medidas de protecção de saúde individual. Em caso de indisposição ou febre, devem recorrer à consulta médica em vez de saírem do local onde permanecem. Para os pais ou alunos que queiram regressar a Macau, devem avaliar cautelosamente os eventuais riscos de regresso a Macau com a premissa de garantia da segurança, e atentar também às medidas de controlo e quarentena praticadas em cada posto fronteiriço, para reduzir o risco de infecção, através de medidas de protecção preventivas individuais. Para detalhes, podem consultar as “Recomendações para os residentes de Macau que vivem, trabalham e estudam em locais de disseminação generalizada na comunidade e de alta incidência” e as “Recomendações para viagens aéreas”. Apelando, mais uma vez, aos pais e alunos que tenham como consideração prioritária à segurança.
A Chefe do Departamento de Licenciamento e Inspecção da DST, Dr.a Inês Chan, indicou que, neste momento, estão ainda na Província em Hubei 123 residentes de Macau e os familiares que os acompanham, 268 pessoas estão em isolamento no Hotel “Pousada Marina Infante”, sendo 247 trabalhadores não residentes, 21 residentes de Macau e os restantes de outras nacionalidades. Segundo notícias de Hong Kong, desde 17 de Março, todas as pessoas que chegam a Hong Kong do Espaço Schengen, da Europa (26 países), independentemente de serem ou não residentes de Hong Kong, devem ser submetidas a isolamento obrigatório domiciliário com a duração de 14 dias. Caso a pessoa não seja residente de Hong Kong e não possa fazer a quarentena compulsória domiciliária em Hong Kong, será encaminhada para local designado para quarentena compulsória. Portanto, o Gabinete de Gestão de Crises do Turismo teve um total de 136 consultas e pedidos de ajuda. O mesmo Gabinete instou todas as pessoas a prestarem atenção às medidas de prevenção de epidemia dos vários países ou regiões e para planearem o regresso a Macau antes do dia 17 de Março ou optarem por outros meios de transporte para regresso a Macau.
O Chefe do Departamento de Solidariedade Social do Instituto de Acção Social, Dr. Choi Sio Un, aludiu que actualmente, não existe uma data para o reinício de funcionamento das creches subsidiadas de Macau, a programação específica será determinada conforme a evolução da epidemia e das medidas antiepidémicas do Governo da RAEM. A prioridade mais importante é a segurança das crianças. Ao mesmo tempo, apontou que o Instituto de Acção Social coordenará a isenção das taxas de Abril para as creches subsidiadas. Relativamente ao reinício do funcionamento das três creches privadas, o Instituto de Acção Social entendeu a situação e forneceu as diretrizes necessárias às mesmas.
O Chefe da Divisão de Operações e Comunicações do Corpo de Polícia de Segurança Pública, Dr. Ma Chio Hong, afirmou que nos termos da Lei de prevenção, controlo e tratamento de doenças transmissíveis e respectivas orientações, no dia 13 de Março, até à meia-noite, dos 2.712 visitantes provenientes das áreas de alta incidência, 1.816 visitantes foram encaminhados pela CPSP para dois postos temporários, Fórum de Macau e Terminal Marítimo de Passageiros da Taipa, para serem submetidos a exames médicos. Desses, 183 visitantes recusaram exames e optaram por regressar ao Interior da China. nenhum residente de Macau foi encaminhado para exames médicos devido a deslocações diárias frequentes e irregulares entre Macau e o Interior da China.
Estiveram presentes na conferência de imprensa o subdirector da Direcção dos Serviços do Ensino Superior, Chang Kun Hong, o chefe do Departamento de Estudos e Recursos Educativos da DSEJ, Wong Kin Mou, a chefe do Departamento de Licenciamento e Inspecção da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Inês Chan, o chefe do Departamento de Solidariedade Social do Instituto de Acção Social, Choi Sio Un, o chefe da Divisão de Operações e Comunicações do Corpo de Polícia de Segurança Pública, Dr. Ma Chio Hong, o médico adjunto da Direcção do CHCSJ, Dr. Lo Iek Long, e a coordenadora do Centro de Prevenção e Controlo da doença, Dr.ª Leong Iek Hou.