No fim do terceiro trimestre do corrente ano havia 29 bancos de Macau, isto é, mais 2 face ao fim do primeiro trimestre. No sector bancário os trabalhadores a tempo completo totalizaram 6.718, ou seja, mais 406 trabalhadores, face ao fim do terceiro trimestre de 2018. Em termos de profissão, existiam 1.884 directores e quadros dirigentes de empresas e 2.101 empregados administrativos (incluindo 719 empregados de balcão), informam os Serviços de Estatística e Censos.
Em Setembro de 2019 a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) dos trabalhadores a tempo completo foi de 29.540 Patacas, tendo crescido 5,7% em termos anuais, designadamente, a dos empregados de balcão fixou-se em 18.090 Patacas, mais 5,3%, em relação ao mês homólogo do ano anterior.
No sector bancário existiam 314 postos vagos no fim do terceiro trimestre deste ano, ou seja, mais 46, face ao fim do terceiro trimestre de 2018. Destaca-se que 175 daquelas vagas se destinavam a empregados administrativos, das quais 59 pertenciam a empregados de balcão.
Em termos de requisitos de recrutamento, sabe-se que do total de vagas, 53,5% requeriam experiência profissional, 94,3% exigiam o ensino superior, 97,1% requeriam o domínio do mandarim e 97,5% o do inglês.
No terceiro trimestre deste ano o sector bancário recrutou 451 trabalhadores. A taxa de rotatividade de trabalhadores (5,0%) e a taxa de recrutamento de trabalhadores (6,8%) desceram 1,0 e 0,5 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais, reflectindo uma estabilidade dos recursos humanos no sector bancário durante o trimestre em análise.
Quanto à formação profissional, no sector bancário 8.732 participantes frequentaram cursos de formação profissional fornecidos pela entidade patronal, nomeadamente, cursos organizados pelos bancos, realizados em conjunto com outras instituições, ou subsidiados pelos bancos. A maioria dos formandos (81,4%) participou em cursos organizados pelos bancos. O maior número de formandos (50,4%) frequentou cursos de “comércio e gestão”, seguindo-se os formandos dos cursos de “tecnologia informática” (23,2%).