No segundo trimestre de 2019 o salário diário médio dos trabalhadores da construção cifrou-se em 743 Patacas, menos 2,6% em termos trimestrais, devido à procura de trabalhadores da construção ter diminuído, em virtude de alguns empreendimentos de entretenimento de grande envergadura estarem quase concluídos. Destaca-se que o salário diário médio dos trabalhadores da construção residentes (987 Patacas) e o dos trabalhadores da construção não residentes (597 Patacas) decresceram 2,9% e 4,3%, respectivamente, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Analisando por profissão, o salário diário médio do montador de sistema de ar condicionado (783 Patacas), o do instalador de alumínio/vidro (743 Patacas), o do operário de máquina electromecânica (754 Patacas) e o do pintor (700 Patacas) desceram 8,2%, 5,1%, 4,1% e 3,8%, respectivamente, em termos trimestrais. Porém, o salário diário médio do assentador de tijolo e estucador (758 Patacas) e o do carpinteiro de acabamento (869 Patacas) subiram 3,8% e 1,5%, respectivamente.
Eliminado o efeito da inflação, no segundo trimestre de 2019 o índice do salário real dos trabalhadores da construção (95,0) baixou 1,8%, em termos trimestrais, salientando-se que o dos trabalhadores da construção residentes (96,4) diminuiu 1,2%.
Quanto aos materiais de construção, no segundo trimestre de 2019 o preço médio do varão de aço com estrias de secção redonda (5.078 Patacas por tonelada) e o do betão pronto (936 Patacas por metro cúbico) decresceram ligeiramente 0,5% e 0,2%, respectivamente, em termos trimestrais. No trimestre de referência, o índice de preços dos materiais de construção dos edifícios de habitação foi de 109,5, mais 0,2% em termos trimestrais, observando-se que o índice de preços da pedra britada cresceu 4,1%, enquanto o da areia desceu 6,6%.