O Grupo Especializado do Incentivo ao Regresso de Talentos a Macau, subordinado à Comissão de Desenvolvimento de Talentos realizou, há dias, a sua 1.ª reunião de trabalho deste ano. No decurso da reunião, o Secretariado apresentou o ponto da situação em que se encontra a execução dos diversos trabalhos do Grupo Especializado, nomeadamente os do “Programa do prémio para pessoal docente, investigador e administrativo que regressa a Macau para trabalhar num curto prazo” e o do “Plano de Acção Para a Visita a Macau dos Talentos no Exterior”.
O Secretariado apresentou, em primeiro, lugar a situação da implementação do “Programa do prémio para pessoal docente, investigador e administrativo que regressa a Macau para trabalhar num curto prazo”, que visa atrair, através de medidas com incentivos, mais pessoas das áreas académica, de investigação e administrativa que trabalham no exterior e que, também, sejam titulares do Bilhete de Identidade de Residente Permanente para utilizarem os seus períodos de descanso académico ou as suas férias para trabalharem, durante um curto período, em Macau. Desta forma, poderiam, por um lado, contribuir para as instituições académicas de Macau e, por outro, poderiam, ainda, enriquecer os seus conhecimentos sobre a situação actual e o desenvolvimento futuro de Macau, de forma a fazerem crescer as futuras possibilidades do seu regresso a Macau para prestarem serviços. O Secretariado realiza, presentemente, de forma gradual, a apresentação do Plano às instituições do ensino superior de Macau.
Em relação à situação da implementação do “Plano de Acção Para a Visita a Macau dos Talentos no Exterior”, o Grupo especializado endereçou convite a mais de dez (10) personalidades, que obtiveram êxitos em áreas profissionais, para virem a Macau com o propósito de fazerem uma visita. Para o efeito, haverá lugar a encontros e intercâmbios com os serviços ou entidades públicas, bem como, a realização de sessões de intercâmbio com os jovens de Macau.
Em seguida, o Secretariado fez uma análise quanto aos dados decorrentes do inquérito de acompanhamento sobre o emprego dos pós-graduados do ensino superior de 2015-2017, elaborado pela Direcção dos Serviços do Ensino Superior. Os referidos dados demonstram que, de um modo geral, a taxa de empregabilidade dos alunos, que estudaram no exterior e que regressaram a Macau para trabalharem, é de 80%, situando-se Hong Kong e Taiwan nos 2.º e 3.º lugares mais escolhidos pelos alunos para trabalharem, já os alunos que não regressaram a Macau para trabalhar, optaram, essencialmente, por o fazer no local onde estudaram. De entre estes, de 2015 a 2016, o número total de alunos, que trabalham nas áreas das telecomunicações, informática e empreendedorismo no exterior, é relativamente superior ao número dos que permanecem em Macau. E quanto à percentagem de doutorados, que regressaram a Macau, entre 2015 e 2017, representam, respectivamente, 61.29%, 49.79% e 43.63%, registando-se uma tendência de decréscimo. Em relação à percentagem dos mestrados e dos licenciados regressados não se registaram grandes subidas nem descidas.
Estiveram presentes na reunião os seguintes membros: Chan Melinda Mei Yi, Lao Chi Ngai, Mok Chi Wai, Zhang Shuguang, Sou Chio Fai e Ian Chi Iong, representante do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau.