Empresas participantes obtiveram resultados frutíferos por via da plataforma do IIICF e a sessão de recepção forneceu oportunidades de cooperação conjunta
Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento
2019-06-01 00:05
  • A sessão de recepção entre as empresas do Interior da China e de Macau atraiu a participação de um bom número de empresas

  • Muitas empresas visam explorar oportunidades de negócio por via da plataforma do IIICF

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Por ocasião da realização do 10.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infraestruturas (adiante designado por Fórum), foi organizada uma sessão especial de recepção destinada a promover, de forma aprofundada, a cooperação e o intercâmbio entre as empresas do Interior da China e de Macau. As empresas participantes nesta edição do Fórum reconheceram, sem discrepâncias, os resultados adquiridos durante o decorrer do evento, acreditando que o conhecimento antecipado de oportunidades de negócio será favorável para a expansão das suas actividades.

A sessão de recepção entre as empresas do Interior da China e de Macau convidou representantes de 13 entidades colaboradoras da parte de Macau na presente edição do Fórum, provenientes dos serviços governamentais, do sector industrial e comercial, do sector de diásporas, do sector financeiro e do sector de construção civil de Macau, para procederem o intercâmbio com empresas do Interior da China, tendo atraído a participação de mais de 70 convidados. O Sr. Zhang, responsável de uma empresa dedicada à construção do Interior da China, referiu que, através da participação na sessão de recepção, comunicou com um bom número de empresas, instituições e associações relevantes de Macau. Sublinhou ainda que a sua empresa participa no Fórum há muitos anos e que instalou novamente o seu próprio stand no recinto desta edição, através do qual apresentou o soft power da empresa, dando a conhecer melhor às entidades participantes de todo o mundo a forma como as empresas públicas centrais da China concretizam a estratégia nacional de “sair para aprender e investir”.

O Sr. Chan, representante de uma empresa empenhada em desenvolvimento de construção e de materiais de construção de Macau, afirmou que as empresas de Macau e do Interior da China podem procurar parceiros “de perto”, aumentando a possibilidade de descoberta de oportunidades de negócio mediante a participação na sessão de recepção. O Sr. Chan adiantou que houve muitas empresas públicas centrais e civilian-run enterprises de grande dimensão que participaram no Fórum. A sua empresa pretende neste momento expandir o negócio para o continente africano, por isso, está a procurar parceiros confiáveis para desenvolver as respectivas tecnologias na África. Durante a presente edição, o Sr. Chan conseguiu estabelecer relações de cooperação com uma associação comercial moçambicana, tendo sido convidado para assumir o cargo de primeiro representante dessa associação em Macau. O Sr. Chan acredita que a medida irá promover trocas comerciais sino-moçambicanas, ajudar na implementação dos projectos de cooperação, reforçar a interconexão de informações, fomentar intercâmbios bidireccionais e materializar as funções de Macau enquanto plataforma de serviços de comércio entre a China e os países lusófonos. Por sua vez, o Sr. Julião Dimande, representante da referida associação comercial de Moçambique, manifestou a sua esperança de que se estabilizem as relações de cooperação entre as duas partes, através da tomada de posse do representante da associação em Macau, nomeadamente a cooperação nas áreas de agricultura, de Infraestruturas, de turismo, de energia e de serviços, para além de que se introduzam tecnologias sofisticadas e experiências das empresas chinesas nos países africanos.   

A par disso, foram disponibilizadas zonas de exposição e de negociações empresariais no recinto do Fórum. O Sr. Cui, responsável de uma empresa na área dos acessórios de casa de banho, indicou que foi a segunda vez que a sua empresa participou na exposição. O Sr. Cui salientou que conheceu muitos homólogos de Macau através da sessão de recepção, do intercâmbio empresarial, dos stands, entre outras actividades, inclusive a interacção e o intercâmbio com os expositores moçambicanos e angolanos, afirmando que o evento favorece o intercâmbio e a cooperação do sector entre diversas regiões. O Sr. Cui revelou ainda que a sua empresa está a pensar em estabelecer uma parceria com uma das empresas em contacto, a fim de expandir os negócios para o mercado macaense. Ele reconheceu os resultados obtidos pela realização desta edição do Fórum e manifestou a disponibilidade para a próxima participação.

O Sr. Wong, responsável cantonês de uma empresa de engenharia de energia, referiu que, no ano passado, participou pela primeira vez no Fórum e já obteve algum resultado. Por intermediário de uma associação de Macau, conseguiu chegar a um acordo de cooperação preliminar relativo à construção de uma central de energia fotovoltaica com Moçambique. A participação de novo da sua empresa, neste ano, visou procurar cooperação com empresas estatais e centrais de grande escala. Durante o percurso do Fórum, teve oportunidade de fazer contactos e de realizar negociações com várias empresas e alcançou resultados satisfatórios. O Sr. Man, representante da referida associação macaense que promoveu a respectiva cooperação, por seu turno, apontou que deve a assinatura de um acordo às vantagens trazidas pelo empenho da plataforma sino-lusófona por parte de Macau. Espera-se que, em resposta à iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” e às políticas da Grande Baía, se possa ajudar mais empresas chinesas e empresas dos PLP a expandir o seu mercado, de modo a terem melhor desenvolvimento.


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