No ano passado, Macau foi invadida pelo tufão “Hato”. Conforme as indicações do Chefe do Executivo, a Fundação Macau lançou o Projecto para dar os apoios financeiros necessários aos residentes afectados, reflectindo assim o espírito de solidariedade da população de Macau. Passado um ano, durante o qual a Fundação Macau acompanhou os vários casos, concluiu, entretanto, as suas tarefas de apreciação e autorização de subsídios, e o montante envolvido foi cerca de 580 milhões de patacas.
O prazo para requerer o “Subsídio Destinado à Restauração Residencial” terminou em 30 de Dezembro de 2017 e foram atendidos, por parte da FM, 6,368 pedidos. Tendo em conta a sua especificidade, a Fundação Macau convidou nove associações de diversos sectores profissionais para desempenhar as tarefas de apreciação e autorização sobre cada caso, com vista a permitir que cada um pudesse ser tratado de forma rápida, justa e eficaz. Assim, as verbas do subsídio conseguiram chegar, quanto antes, às mãos dos residentes e puderam ser aplicadas na finalidade a que se destinavam. Após apreciação e autorização foram aprovados 5,665 pedidos que envolveram cerca de 40.03 milhões de patacas.
Quanto ao “Subsídio de Assistência Médica”, o prazo para o seu requerimento terminou em 31 de Outubro de 2017 e foram recebidos 246 casos. Com a verificação das pessoas afectadas pelo pessoal médico do Centro Hospitalar Conde de São Januário, do Hospital Kiang Wu e do Hospital da Universidade da Ciência e Tecnologia de Macau, 208 casos acabaram por ser subsidiados o que envolveu cerca de 680 mil patacas. As verbas foram deferidas no mês de Dezembro de 2017. Por outro lado, a Fundação Macau também deferiu no passado mês de Setembro o montante total de 3 milhões a título do “Subsídio por Morte” que foi entregue aos familiares das pessoas falecidas (10 famílias).
Para aliviar os prejuízos económicos dos residentes mais afectados, a Fundação Macau começou a disponibilizar em Outubro de 2017, os subsídios para pagamento das facturas da água e electricidade aos moradores mais penalizados. Assim, foi dado 500 patacas para subsídio de água a cada um dos 211 mil moradores “doméstico” e 1500 patacas para subsídio de electricidade a cada uma das 215,000 fracções, atingindo um total de 430 milhões. Após a passagem do tufão, a Fundação Macau recorreu às diversas associações civis para dar os subsídios as famílias vulneráveis e atribuiu verbas a favor das instituições de educação cultural para renovarem ou repararem as suas instalações danificadas, atingindo um total de 105 milhões de patacas.