A fim de facilitar os médicos (mestres) de Medicina Tradicional Chinesa de Macau a conhecerem o exame de qualificação dos médicos de medicina tradicional Chinesa do Interior da China, no sentido de alargarem o âmbito das suas áreas de especialização e de actuação, e melhorarem as suas capacidades profissionais em Macau, o Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa entre Guangdong-Macau (adiante designado por "Parque Industrial") realizou o "Curso de Formação para o Exame de Qualificação dos Médicos (mestres) de Medicina Tradicional Chinesa" nos dias 14 e 15 de Abril, no Parque Industrial, tendo convidado uma equipa de professores e peritos para fazerem apresentações sobre os detalhes do referido exame de qualificação aos médicos de Macau, nomeadamente o programa do exame e a sua preparação, entre outros. O Curso de Formação atraiu cerca de 10 médicos (mestres) de medicina tradicional chinesa registados de Macau.
O Exame de Qualificação dos Médicos (mestres) de Medicina Tradicional Chinesa, é organizado pela Comissão Nacional de Saúde e Planeamento Familiar da China e pela Administração Estatal da Medicina Tradicional Chinesa do Comité de Avaliação de Exame Médico subordinado à Comissão Nacional de Saúde e Planeamento Familiar. Tem por objectivo avaliar o nível de conhecimento e as capacidades profissionais exigíveis para o desempenho de funções de médico. O Curso de Formação teve uma duração de dois dias, tendo para o efeito, o Parque Industrial, convidado uma equipa de professores e peritos para fazerem uma orientação e preparação do exame, através de apresentação detalhada das informações úteis do Exame, desde o processo de inscrição até ao esboço de exame, entre outras. Tendo em conta das duas partes integrantes do Exame de qualificação, incluindo as "competências práticas" e o "prova escrita geral", o Parque Industrial levou a cabo três sessões de testes de simulação, a saber, a "prova escrita teórica", as "competências práticas " e a "discussão clínica", tendo os mesmos ajudado os candidatos a formularem os seus planos de estudo para as diferentes fases de preparação do exame, reforçando assim, os conhecimentos e as capacidades profissionais dos candidatos.
Além disso, os médicos (mestres) de Macau que tenham participado na formação terão a oportunidade de participar nas edições do programa de intercâmbio internacional de Medicina Chinesa, a serem realizadas pelo Parque Industrial, respectivamente em Moçambique, Portugal, Tailândia e outros países e regiões. Através da participação em actividades, tais como estágios no estrangeiro, formação clínica e clínicas médicas de voluntariado no estrangeiro, os médicos (mestres) de Macau poderão pôr melhor em prática e aperfeiçoar as suas capacidades profissionais.
Sendo o primeiro projecto implementado no âmbito do “Acordo-Quadro de Cooperação entre Guangdong e Macau” no contexto da indústria de Medicina Tradicional Chinesa, o Parque Industrial representa ainda um importante catalisador para o desenvolvimento da diversificação adequada da economia de Macau assim como para o fomento da indústria de Medicina Tradicional Chinesa de Macau.
O Parque Industrial está empenhado em tornar-se numa "Janela internacional viabilizando a indústria da Medicina Tradicional Chinesa e a Cultura sob a iniciativa de Uma Faixa, uma Rota". Com vista a criar um ambiente favorável e condições benéficas para o desenvolvimento da indústria de Medicina Tradicional Chinesa em Macau, o Parque Industrial procura ainda propiciar uma boa plataforma profissional aos jovens de Macau. Através de organização de uma série de actividades de formação profissional, em Medicina Chinesa, o Parque Industrial espera facultar uma plataforma abrangente de desenvolvimento, de aprendizagem e de prática aos médicos (mestres) de Macau, viabilizando o aperfeiçoamento das suas capacidades profissionais, e cultivando um maior número de talentos na área de Medicina Tradicional Chinesa. Ao mesmo tempo, o Parque Industrial pretende dar o seu contributo na divulgação da Medicina Tradicional Chinesa e as suas técnicas para os países de língua portuguesa e ao longo dos países da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”.