O Secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, disse, hoje (18 Outubro), que a fim de articular com o trabalho realizado pelo Governo da RAEM, o orçamento geral para a tutela da segurança, para o próximo ano, não irá sofrer nenhum aumento, apesar dos estragos causados pela passagem do tufão “Hato” terem obrigado as autoridades a recorrer a procedimentos urgentes de reforço complementar para garantir o funcionamento normal das instituições públicas.
Wong Sio Chak, que esteve presente na sessão solene de abertura do ano judiciário 2017/2018, ao ser interpelado pela comunicação social, revelou que após a passagem do tufão “Hato”, os Serviços de Alfândega sofreram inundações severas e um prejuízo de 80 veículos automóveis. O mesmo revelou que houve danos nas infraestruturas básicas de alguns serviços o que forçou as autoridades a um reforço dos equipamentos caso contrário dificilmente podia manter a normalidade dos trabalhos, assim como as forcas de segurança analisaram ajustamentos nos equipamentos, nomeadamente, na transferência dos mantimentos para locais mais seguros e na subida do nível dos parques de estacionamento.
Relativamente aos planos para futuras unidades, destinadas a alguns novos serviços da tutela da segurança, o secretário referiu que como se encontram na fase do processo legislativo, para conceder poder legal para a sua criação razão pela qual não é manifestado no orçamento previsto, do próximo ano.
O secretário acrescentou ainda que o orçamento geral para a tutela da segurança, não irá sofrer nenhum aumento em 2018, todavia a mesma corporação irá realizar trabalhos básicos por forma a encontrar novas soluções através do reforço das tecnologias, aperfeiçoamento do funcionamento dos serviços, elevando a eficácia e consequentemente o trabalho das autoridades bem como a qualidade do trabalho comunitário da polícia respondendo assim às necessidades da população.
Relativamente ao reforço das instalações de entretimento e jogo, o secretário de segurança referiu que foi estabelecido um diálogo entre a Policia Judiciaria, a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos e as operadoras para garantir não só um aumento das medidas de segurança e de pessoal de fiscalização, como também, dos mecanismos de cooperação e melhoria das condições que garantam aos agentes desempenhar melhor as suas funções, incluindo a realização de exercícios de simulacro em caso de calamidades, entre outros.
Apesar de estar concluído o processo disciplinar de dois casos da bandeira nacional içada de forma irregular, referiu que, tendo em conta que os envolvidos recorreram da decisão, não é possível divulgar ainda os detalhes sobre o assunto.