O presidente da Comissão de Assuntos Eleitorais da Assembleia Legislativa (CAEAL), Tong Hio Fong, fez um balanço por volta das 12 horas de hoje (17 de Setembro), sobre a afluência às urnas. Até às 11 horas da manhã de hoje cerca de 41.000 eleitores exerceram o seu direito de voto, o que equivale a 13,4 por cento do total de eleitores inscritos, ou seja reflecte uma taxa superior ao registado nas eleições anteriores, em período homólogo.
Tong Hio Fong, considerou que o funcionamento das mesas das assembleias de voto decorreu sem incidentes até ao momento, por isso considera um resultado positivo. Embora, em algumas mesas de voto se tenha registado um compasso de espera, nomeadamente, em Seac Pai Van, cuja razão principal se prende com a demora dos eleitores em marcar o voto.
Entretanto, a CAEAL afirma não ter informação sobre a confusão que, alegadamente, se estaria a verificar nas mesas de voto do Instituto Politécnico de Macau (IPM), mas irá inteirar-se da situação. Descreveu ainda o caso de um candidato que foi votar numa mesa, que inicialmente lhe foi atribuída, no entanto informaram-no que devido ao facto do mesmo desempenhar funções como observador nessa mesa não seria possível votar no local, facto que o candidato não aceitou.
A CAEAL reportou três infracções em três escolas, a Mateus Ricci, Choi Kou e Hou Kong. Sendo que duas se prendem com o atendimento de chamadas telefónicas pelos votantes e outra refere-se à captação de imagens sem a autorização do presidente da mesa. Tendo os casos sido encaminhados para a polícia.
Relativamente a um caso reportado por um organismo de comunicação social, que alegadamente se enquadra no crime de corrupção eleitoral, Tong Hio Fong frisou que desde a constituição da CAEAL, conjuntamente com o Comissariado Contra a Corrupção (CCAC), o objectivo recaiu na importância do decurso de eleições justas, imparciais e íntegras. Relativamente a uma alegada compra de votos, o responsável afirmou não ser verídica, no entanto vai averiguar. Concluiu com a informação de que até ao momento ainda não recepcionou nenhum relatório proveniente do CCAC, recordando que tanto a CAEAL como o CCAC se mantêm em estreito contacto.
