A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) apresentou hoje (dia 21) à comunicação social o plano da ideia base para a remodelação do museu temático do Grande Prémio. Dada a dimensão e complexidade da obra, o custo da obra é uma estimativa calculada pela DST de acordo com os actuais preços de mercado. A DST continuará empenhada no princípio do uso adequado dos fundos públicos, de transparência das informações e recolha de opiniões para melhorar o trabalho.

A directora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, acompanhada pelo subdirector, Cheng Wai Tong, o engenheiro Diamantino Torrado, e o arquitecto Filipe Coutinho, realizaram uma apresentação à comunicação social no Centro de Actividades Turísticas (CAT) sobre a ideia base e planos concretos para as obras de remodelação do museu temático do Grande Prémio.

O plano da DST é transformar os cinco andares do CAT num museu temático do Grande Prémio, que depois de remodelado irá expandir a área do actual Museu do Grande Prémio, para uma área total de construção de 16.000 metros quadrados, seis vezes superior à do actual museu, num significativo aumento da actual capacidade. O custo da obra foi calculado tendo como referência os actuais preços de mercado de MOP19.000 por metro quadrado, sendo assim o custo total estimado previsto da obra de MOP304milhões. Toda a obra será concretizada mediante concurso público, de acordo com a lei.

A DST adoptou pela remodelação do edifício, sobretudo tendo em consideração o facto do CAT estar em uso à mais de vinte anos e dada a situação das fundações do edifício adjacente, e mediante um processo de avaliação de engenharia, foi decidido remodelar, mantendo a estrutura principal do centro.

Parte das obras envolvem grande quantidade de reconstruções e reinstalações de sistemas, com um certo grau de complexidade. As obras de remodelação envolvem sobretudo a “Prestação dos serviços de consultadoria do projecto de instalações electromecânicas, projecto do sistema contra incêndios, projecto do sistema de ar condicionado e ventilação, projecto de estruturas, projecto da rede de água e de drenagem de esgotos”, e a obra de engenharia civil. Sendo que, no que se refere à prestação de serviços de consultadoria, a DST já terminou o procedimento de aquisição de bens e serviços, de acordo com a lei, enquanto para a obra planeia-se abrir um concurso público no início do próximo ano, esperando-se abrir o museu ao público no final de 2018.

A DST pretende transformar o CAT num museu interactivo inovador, prático e ambiental, que após remodelação, o interior acolherá uma zona de exposição de carros de corrida, cinema, estátuas de cera, zona cultural e criativa e área para famílias, para reforçar o conhecimento e interesse dos visitantes e residentes em relação às actividades do Grande Prémio, e terem a experiência de guiar simuladores de corrida de carros.

Aberto em 1994, o CAT é uma infraestrutura sob alçada da DST, parte integrante do complexo do Fórum de Macau, com um total de cinco andares, incluindo a cave, que integra o Museu do Grande Prémio, o Museu do Vinho, salas de exposições e reuniões, entre outros.

O Museu do Grande Prémio possui um importante valor histórico e é um precioso elemento turístico de Macau. A DST irá continuar a usar o Grande Prémio de Macau, este importante cartaz-turístico da cidade, para promover Macau de forma eficaz e elevar a atracção turística da cidade.