O Chefe do Executivo, Chui Sai On, disse, hoje (11 de Julho), que o facto de o governo ter ajustado a quantidade de habitação pública na Zona A das novas zonas urbanas é para responder ao aumento da procura por parte da sociedade.
Reiterou que o governo está disponível para apostar mais recursos, para que os residentes em geral possam viver sem se preocupar com a habitação. Sublinhou que ao conseguir-se ajudar parte da população a resolver a questão da procura da habitação, contribui-se também para, a longo prazo, o planeamento de reserva de terrenos da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), bem como para a definição das políticas de habitação.
O governo decidiu ajustar o planeamento da Zona A das novas zonas urbanas, aumentando o número de habitação pública para 28 mil fracções autónomas, enquanto o número de habitação privada será de cerca de quatro mil fracções. Para recolher a opinião da população, a partir de hoje e até dia 9 de Agosto, os interessados podem apresentar as suas opiniões sobre o aproveitamento dos terrenos situados na Zona A dos novos aterros urbanos, uma actividade realizada no âmbito da introdução conceptual sobre o novo planeamento e recolha de opiniões, para além da 3ª fase de auscultação pública do plano director das novas zonas urbanas que será realizada no final do corrente ano.
Esta manhã, acompanhado por membros do Conselho Executivo, Chui Sai On efectuou uma visita para se inteirar sobre o ponto de situação das obras de aterro da referida Zona A.
Na ocasião, o Chefe do Executivo afirmou que o governo tem recebido, ultimamente, muitas opiniões que apontam para um aumento da procura de habitação pública. Adiantou que as obras de aterro da Zona A, serão aquelas que vão ser as primeiras a concluir, por isso, com base no planeamento definido após as duas auscultações públicas do plano director das novas zonas urbanas, o governo vai aumentar a quantidade de fracções de habitação pública, por forma a dar resposta às necessidades da sociedade e da população em geral, em termos de habitação.
O Chefe do Executivo indicou ainda que, actualmente, em Macau existem zonas onde a proporção de construção civil é superior a 1:8, portanto, o aumento da proporção de construção civil na Zona A das novas zonas urbanas não é elevada. E explicou que além da proporção da habitação pública ser mais elevada, o planeamento tem como objectivo também vitalizar toda a Zona A, ou seja, uma melhor planificação de todas as áreas, nomeadamente, trânsito, vias públicas, instalações sociais, zonas comerciais, desenvolvimento das pequenas e médias empresas, bem como oportunidade de emprego, transformando esta zona num bairro com as condições ideais de vida. Adiantou que as obras de aterro ficarão concluídas em 2016, passando-se de imediato à construção das infra-estruturas.
O mesmo responsável referiu existir vontade de disponibilizar mais recursos no âmbito da habitação, por isso, além de aumentar o número de fracções de habitação pública nos novos aterros, o governo tem recuperado terrenos não aproveitados, reservando-os prioritariamente para a construção de habitação pública.
Por outro lado, o secretário para os Transportes e Obras Públicas, Lau Si Io, que acompanhou a visita do Chefe do Executivo à zona ao largo onde se vai proceder às obras de aterro, disse que os serviços responsáveis pelo planeamento, vão esforçar-se e empenhar-se em coordenar, através da análise científica e profissional, o conceito governativo sobre o aumento da reserva de terrenos para habitação pública. Garantiu que as opiniões sobre o novo planeamento e o aproveitamento dos terrenos situados na zona A dos novos aterros urbanos serão integradas na terceira fase de auscultação pública do planeamento urbanístico dos novos aterros, a realizar nos finais do corrente ano.
A visita contou a presença da secretária para a Administração e Justiça, Florinda Chan, secretária-geral do Conselho Executivo, O Lam, membros do Conselho Executivo, Leong Heng Teng, Liu Chak Wan, Cheang Chi Keong, Leong Vai Tac, Ho Sut Heng, Wong Yue Kai, Lam Kam Seng, director do Gabinete de Comunicação Social, Victor Chan, coordenador do Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas, Chan Hon Kit, secretário-geral do Conselho do Planeamento Urbanístico, Lao Iong.