A pedido do Ministério do Comércio, divulga-se a seguinte nota de imprensa :
Uma delegação oficial da República Popular da China liderada pelo Vice-Ministro do Comércio, Zhong Shan, deslocou-se a Macau para uma visita de trabalho durante dois dias (26 e 27 de Fevereiro de 2010). Durante a estadia no território, a delegação prestou uma visita de cortesia ao Chefe do Executivo, Chui Sai On, tendo ainda efectuado reuniões de trabalho com o Secretário para a Economia e Finanças, Tam Pak Yuen, e com o Presidente do Conselho de Administração do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, Tam Vai Man, respectivamente, sobre assuntos relacionados com a garantia da estabilidade do fornecimento a Macau, por parte da China Continental, de diversos produtos, nomeadamente aves de capoeira e animais vivos para consumo humano, alimentos, farinha de trigo, areias, entre outros.
O Vice-Ministro do Comércio, Zhong Shan, referiu que, após a transferência de soberania de Macau para a China, os princípios e as políticas subjacentes a “um país, dois sistemas”, “Macau governada pelas suas gentes” e “alto grau de autonomia” têm sido implementados integralmente e com êxito. Sob a liderança do Governo da RAEM, os compatriotas de Macau, de mãos dadas e através do espírito de entreajuda, têm envidado os maiores esforços para enfrentar a crise financeira internacional, e, como consequência, a economia de Macau tem recuperado rapidamente, a taxa de desemprego diminuiu e os sectores de turismo e do comércio mantêm-se em crescimento, para além de se ter verificado prosperidade em diversos sectores de actividades, melhoramento nas condições da vida da população e harmonia na sociedade em geral. Para além disso, as intrínsecas relações de cooperação entre o Interior da China e Macau, nos domínios económico e comercial, têm vindo a ser fortalecidas, cujas dimensão e áreas continuam a ser ampliadas e alargadas, destacando-se, neste sentido, o progresso incessante obtido nas áreas de comércio, investimento, obras de empreitada e assuntos laborais. Após o estabelecimento do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, o papel de Macau enquanto plataforma de cooperação entre a China e os países lusófonos tem vindo a ser valorizado e reforçado.
O referido dirigente salientou que o Ministério do Comércio da RPC, cumprido as orientações da unificação de planos e respectivos requisitos definidos pelo Governo Central, continuará a executar, da melhor forma, todos os trabalhos destinados à promoção de cooperação entre o Interior da China e Macau, incluindo, entre outros, a garantia da estabilidade e da segurança do fornecimento a Macau, de produtos como as aves de capoeira e animais vivos para consumo humano, os alimentos, a farinha de trigo, as areias, etc.; a adoptação contínua de medidas para apoiar a diversificação adequada do tecido económico de Macau e o desenvolvimento do sector de convenções e exposições; o alargamento contínuo da liberalização das áreas e conteúdos no âmbito do CEPA para fortalecer a cooperação com Macau, nas vertentes de troca comerciais, sector de serviços, entre outras, promovendo a facilitação das actividades de comércio e investimento; a prestação de acompanhamento e apoio incessantes ao desenvolvimento das empresas de capitais de Macau no Interior da China; a manutenção da importância atribuída ao mecanismo estabelecido no âmbito do Fórum, diligenciando para a optimização das funções de Macau enquanto plataforma de cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa, a nível económico e comercial. Em suma, todos os projectos ou planos, desde que sejam benéficos para o reforço da cooperação de benefícios mútuos entre as duas partes e o desenvolvimento da economia de Macau, merecerão todo o apoio e suporte do Ministério do Comércio para a sua promoção.
O Vice-Ministro fez votos para que as empresas comerciais e industriais de Macau tirem o melhor proveito das oportunidades de negócios, nomeadamente aquelas que decorrem do rápido desenvolvimento do Interior da China, continuando a apoiar e participar nas actividades económicas e comerciais de maior importância da China Continental, alargando as áreas e dimensões de cooperação e esforçando-se pela concretização de um desenvolvimento próspero e comum.