O director dos Serviços de Saúde, Koi Kuok Ieng salientou, hoje (5 de Janeiro ), que o governo põe sempre em primeiro lugar a vida e saúde da população, e não vai abrandar a prevenção e tratamento médico da Síndrome Respiratória Aguda (SRA).
Koi Kuok Ieng, após a 6ª reunião do grupo de trabalho Inter-serviços de Combate à SRA, disse que actualmente o mais importante é que prevenir e diminuir a possibilidade de um surto de SRA em Macau, para além de reforçar os trabalhos em relação a triagem e controlo de infecção. Adiantou ter sido já estabelecido um mecanismo de fiscalização entre o Centro de Prevenção e Controlo da Doença e os dois hospitais para um melhor aperfeiçoamento da cooperação e distribuição de trabalho.
O director disse que as autoridades vão intensificar a sensibilização junto da população e a comunicação com os órgãos de comunicação social para maior transparência na divulgação de informação, bem como manter o contacto estreito com a Organização Mundial de Saúde e aperfeiçoar o mecanismo de troca de informações com a província de Guangdong e Hong Kong sobre doenças epidémicas.
Revelou ainda estar já pronta a criação de uma zona de isolamento com 99 camas em 46 salas no Centro Hospitalar Conde S. Januário, como também o centro de isolamento em Coloane, com 30 salas e um total de 60 camas, para doentes em recuperação de doenças epidémicas. Sublinhou que as medidas provisórias da primeira fase à prevenção e tratamento médico da SRA tornaram-se já permanentes.
Salientou também a cooperação com os territórios vizinhos na formação a todo o pessoal da área de saúde de Macau, incluindo público e privado, para melhor conhecimento e maior experiência sobre a prevenção desta doença.
A mesma personalidade revelou que os Serviços de Sáude estabeleceram ainda um mecanismo de vigilância, que entrará em funcionamento, num prazo de dez dias, quando em qualquer departamento do hospital mais de dois trabalhadores apresentarem sintomas de febre ou doença respiratória .
Entretanto, Lau Si Io, presidente do Instituto para Assuntos Cívicos e Municipais ao ser questionado sobre a existência ou não de Paguma larvata em Macau, disse que desde do ano passado que Macau não importa Paguma larvata vivo. Sublinhou que o IACM vai intensificar a fiscalização no mercado e em caso de se deparar com alguma situação irá proceder ao tratamento adequado.
