Relativamente a uma notícia veiculada num jornal de expressão portuguesa de Macau sobre o pedido de transferência de uma enfermeira, o Hospital Conde de São Januário (HCSJ) considera tratar-se de uma questão interna da gestão de pessoal da unidade hospitalar. E para que haja justiça com a pessoa em causa e com todos os trabalhadores, o HCSJ irá tratar o caso de acordo com o Regime Jurídico da Função Pública de Macau e com as normas do hospital. O processo está, neste momento, a ser tratado a nível interno pelo que não é conveniente tecer quaisquer comentários.
No início dos trabalhos de prevenção à pneumonia atípica, para que fosse possível concentrar todos os esforços no combate à mesma, os Serviços de Saúde pediram a todos os trabalhadores daquela unidade hospitalar para suspenderem as férias durante os meses de Abril e de Maio, tendo havido redistribuição de tarefas nalguns serviços.
Quando a atenção da população e do pessoal médico está virada para um eventual surto epidémico e sendo o pessoal médico do governo de Macau a primeira linha na prevenção, a redistribuição de serviço pelo pessoal médico é legítima. A maioria do pessoal médico da primeira linha compreende que tem uma grande responsabilidade sobre a saúde de mais de 400 mil habitantes e por isso tem acatado a redistribuição de trabalho efectuada pelo seu superior, que ao proceder a todo o trabalho de prevenção está empenhado em assumir o papel de primeira linha no combate à doença.
O respeito que tem pela sua missão, o altruismo com que luta para se manter no seu posto de trabalho e o seu profissionalismo merecem a nossa admiração.