O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Chui Sai On, disse hoje (19 de Março) que não existem casos de pneumonia atípica na Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), até agora, e que os hospitais e Serviços de Saúde estão preparados e equipados para corresponder ao alerta da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a doença.
Interpelado em uma ocasião pública, Chui Sai On referiu que o Governo tem prestado especial atenção às recomendações da OMS, tendo sido accionados todos os mecanismos necessários para prevenção e protecção da saúde pública, através dos hospitais e outras entidades sanitárias, sublinhando a importância de continuar a informar a população sobre a doença, que atingiu já alguns países e territórios.
Aquele responsável adiantou que, apesar de Macau não registar até agora casos da doença notificada como sindroma respiratória aguda pela OMS, os hospitais tomaram já as precauções necessárias, enquanto os Serviços de Saúde vão alertando a população para os sintomas, com recomendações básicas sobre cuidados preventivos e sanitários.
Chui Sai On apelou ainda a todos os cidadãos em geral, e às entidades e pessoal da área de saúde em particular, para o respeito pelas medidas de protecção necessárias e recomendações básicas dos Serviços de Saúde.
Entretanto, o Director dos Serviços de Saúde, Koi Kuok Ieng confirmou também hoje, numa ocasião pública, que mais um trabalhador da área de saúde, apresentando sinais de inflamação nas vias respiratórias, encontra-se actualmente sob observação, na área de isolamento do Centro Hospitalar Conde de São Januário (CHCSJ), apesar de as análises terem já confirmado não se estar perante um caso de pneumonia atípica.
Aquele responsável disse que a trabalhadora em causa é uma enfermeira do CHCSJ, que se deslocou a Hong Kong na semana passada para frequentar um curso, onde esteve em contacto com pessoal da mesma área, e que, após regressar ao território, começou com tosse e febre.
Koi Kuok Ieng salientou que não foi detectado qualquer caso de pneumonia atípica em Macau, até ao presente, e que a funcionária acima referida, mesmo confirmando-se não ser um caso de pneumonia atípica, mantem-se sob observação na zona de isolamento, por uma questão de precaução, subindo assim para dois o número de doentes nestas condições.
Na zona especial, os dois doentes encontram-se separado, sem contacto, recebendo tratamento individual por dois grupos diferentes de pessoal médico, a fim de evitar a contaminação cruzada.
