O Chefe do Executivo, Edmund Ho, manifestou hoje (7) que após a reunificação e com o apoio do Governo Central, Macau registou uma maior estabilidade social, com a economia a recuperar a partir do crescimento negativo e do crescimento zero, índices verificados antes da transição.
Descrevendo a situação da RAEM, no encontro que manteve com o presidente da Região Autónoma da Mongólia Interior, Uyunqing, Edmund Ho salientou que o crescimento económico de Macau no primeiro trimestre do corrente situou-se em 7%, fruto dos resultados positivos alcançados pelos sectores do turismo, jogo e serviços.
Antevendo um crescimento da ordem dos 5% para o corrente ano, o Chefe do Executivo sublinhou no entanto que a taxa de desemprego mantem-se em 6,2%, facto que levou o Governo da RAEM a libertar os recursos necessários à formação de trabalhadores inactivos, criando assim as condições com vista à sua reintegração na nova fase do desenvolvimento económico de Macau e apoiando também a recuperação dos sectores comerciais tradicionais.
O modelo de funcioamento da zona comercial fronteiriça entre a China e a Rússia de Manzhouli, a qual terá oportunidade de visitar, poderá ser um ponto de referência a ter em conta, no quadro da cooperação entre Macau e Zhuhai, disse o Chefe do Executivo, opinando que Macau e a Mongólia Interior poderão fomentar relações comerciais, tendo o sector empresarial de Macau manifestado interesse no desenvolvimento daquela região autónoma e a nível do turismo, em que Macau poderá apoiar através do Instituto de Formação Turística na formação de quadros.
No mesmo encontro em que participaram também Bai Zhijian, director do Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM, o secretário do PC da Mongólia Interior, Chu Bo, Uyunqing agredeceu a apoio financeiro do sector empresarial de Macau à campanha de construção de estabelecimentos de ensino, afirmando ainda esperar que através dessa visita possam ser lançadas as bases para uma cooperação dos dois lados no futuro e na exploração de novos espaços de desenvolvimento, num quadro de complementaridade entre a Mongólia Interior e Macau.