DECLARAÇÃO
A Direcção dos Serviços de Turismo da RAEM tem vindo a envidar os seus melhores esforços para apurar os motivos que terão estado na origem do atraso dos voos de vários passageiros de Macau e de Hong Kong, ocorrido na Malásia.
O responsável da Representação dos Serviços de Turismo de Macau, na Malásia, procedeu de imediato, às diligências necessárias, a fim de recolher as mais recentes informações disponíveis sobre o incidente, as quais transmitiu à Direcção dos Serviços de Turismo de Macau.
Em Macau, a Direcção dos Serviços de Turismo recebeu uma queixa apresentada por cidadãos locais contra uma agência de viagens registada nesta cidade, em virtude da mesma ter alterado arbitrariamente a transportadora aérea na viagem de regresso, o que foi por aqueles considerado uma violação do que inicialmente havia sido acordado. Quanto a esta queixa, os Serviços de Turismo irão proceder às investigações e ao respectivo trabalho de acompanhamento.
Durante o quadro festivo do Ano Novo Lunar, período que é considerado época alta em termos turísticos, o Aeroporto Internacional de Macau desempenhou um importante papel no transporte aéreo de passageiros ao ter proporcionado não só aos cidadãos locais, mas também aos passageiros dos territórios vizinhos, inúmeras oportunidades de deslocação para o exterior.
Quer os cidadãos de Macau, quer os de Hong Kong, aproveitaram os feriados do Ano Novo Chinês, para viajarem no exterior, o que fez com que os bilhetes de grande parte das transportadoras aéreas tivessem esgotado. Tais circunstâncias, levaram algumas agências de viagens a alugar voos "charter" para o transporte dos seus clientes em excursão ao estrangeiro. Algumas destas agências escolheram Macau como ponto de partida e de chegada das suas excursões. A situação acima referida envolve precisamente vários voos "charter", com partida e chegada ao Aeroporto Internacional de Macau.
Uma vez informados do sucedido, os Serviços de Turismo de Macau entraram em contacto com as entidades competentes, a fim de se inteirarem da situação. De acordo com informações fornecidas pelo "Travel Industry Council of Hong kong", os atrasos ficaram a dever-se à organização dos voos efectuada pelas companhias transportadoras aéreas em questão, não tendo, pois, qualquer ligação com o funcionamento do Aeroporto Internacional de Macau.
De um modo geral, durante a época alta, torna-se difícil conseguir um lugar em qualquer meio de transporte. O presente caso resultou de uma decisão comercial das companhias aéreas. Contudo, a Direcção dos Serviços de Turismo, enquanto entidade oficial responsável pelo Turismo de Macau, não pode deixar de fazer tudo o que está ao seu alcance para acautelar os direitos da população em geral e dos turistas em particular. Neste sentido, os Serviços de Turismo irão recolher elementos e proceder ao estudo deste caso, a fim de evitar que acontecimentos deste género voltem a suceder no futuro.
Direcção dos Serviços de Turismo, aos 30 de Janeiro de 2001.