A “Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2025” (doravante designada por “Arte Macau 2025”) decorrerá entre o Verão e o Outono deste ano. A cerimónia de inauguração terá lugar nesta sexta-feira (dia 18 de Julho), às 16:30 horas no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Macau, sendo simultaneamente patente a Exposição Principal.
A curadoria principal desta edição da Bienal está a cargo de Feng Boyi, curador muito renomado no mundo. Ele pega numa expressão simples do dia-a-dia “Olá, o que fazes aqui?”, fazendo as perguntas fundamentais "Quem sou eu? Quem sou eu? De onde vim e para onde vou?”, um tema que nos faz penetrar nos meandros das nossas vidas, desenrolando um diálogo de diferenciação entre o eu e outrem em diferentes domínios e ligando as obras dos artistas através da configuração de espaços, estruturas incorporadas e formas dobradas, constituindo uma porta de entrada para explorar a história e memória “local” de Macau, e as complexidades da situação global contemporânea, bem como para explorar os vínculos entre o indivíduo e o mundo.
A Exposição Principal estará aberta ao público a partir de 19 de Julho nos 1.º a 3.º pisos do Museu de Arte de Macau. Na Exposição Principal, a equipa curatorial decide inovar a narrativa artística tradicional das bienais anteriores e combinar inteiramente o tema da exposição e o conteúdo de cada obra, dobrando especialmente os espaços de exposição do Museu de Arte de Macau. A exposição reúne 46 artistas oriundos de 13 países e regiões, com cerca de 80 obras/conjuntos distribuídas em 20 espaços independentes do Museu, que vão do “fora do local” ao “espaço”, por exemplo, Bart Hess utiliza os vestuários encerados para captar o contacto subtil entre a moda e o corpo humano; Gregor Schneider reformula as leis físicas da percepção espacial através das instalações arquitectónicas; Tobias Rehberger explora a relação dialéctica entre os seres humanos e o ambiente físico através da construção sistemática de espaços sociais; Xu Bing reflecte sobre a civilização humana através de imagens de lagos captadas por satélites artificiais.
Além disso, no dia 19 de Julho, serão realizadas duas actividades de extensão conduzidas por curadores e artistas participantes, incluindo a “Conversa e Diálogo: Questões Curatoriais na Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2025” e o workshop “Exploração de alienígenas interiores”. As inscrições para as actividades estão abertas até 16 de Julho através da “Conta Única de Macau”. A Exposição Principal recruta continuamente voluntários de “Ilusões Gémeas” através da com vista a proporcionar uma experiência interactiva e única entre os participantes e o público.
A “Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2025”, sob o patrocínio da Secretaria para os Assuntos Sociais e Cultura do Governo da RAEM, organizada pelo Instituto Cultural e co-organizada pela Direcção dos Serviços de Turismo, pelo Galaxy Entertainment Group, pela Melco Resorts & Entertainment, pelo MGM, pela Sands China Ltd., pela SJM Resorts, S.A. e pela Wynn Resorts Macau, divide-se em seis secções, nomeadamente a Exposição Principal, a Exposição de Arte Pública, o Pavilhão da Cidade, a Exposição Especial, o Projecto de Curadoria Local e a Exposição Colateral, articulando-se com cerca de 30 exposições entre Julho e Outubro deste ano. Para mais informações sobre o evento, é favor consultar a página electrónica (www.artmacao.mo), a conta oficial do evento “artmacao” no Instagram, a página “IC Art” no Facebook, ou a conta “IC_Art_Macao” no WeChat.