Em Maio de 2024 o volume de negócios dos proprietários entrevistados da restauração cresceu 5,5%, face a Abril de 2024. Salienta-se que o volume de negócios dos restaurantes chineses subiu 13,7%, porém, o dos restaurantes ocidentais diminuiu 6,9%. Relativamente ao comércio a retalho, observou-se que no mês de referência o volume de negócios dos retalhistas entrevistados aumentou 5,3%, em termos mensais. Realça-se que o volume de negócios dos relógios e joalharia e o dos supermercados cresceram 15,8% e 14,6%, respectivamente, todavia, o dos automóveis desceu 7,2%, informam os Serviços de Estatística e Censos.
No mês em análise o volume de negócios dos proprietários entrevistados da restauração desceu 5,9%, face a Maio de 2023. Destaca-se que o volume de negócios dos restaurantes japoneses e coreanos e o dos restaurantes ocidentais baixaram 18,1% e 12,5%, respectivamente e que o volume de negócios dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canjas aumentou ligeiramente 0,5%. Quanto ao comércio a retalho, observou-se que no mês em análise o volume de negócios dos retalhistas entrevistados diminuiu 25,9%, em termos anuais. Realça-se que o volume de negócios dos relógios e joalharia e o dos produtos cosméticos e de higiene caíram 34,9% e 33,0%, respectivamente e que o volume de negócios dos supermercados cresceu 4,8%.
Em relação às expectativas sobre o volume de negócios, 38% dos proprietários entrevistados da restauração projectaram que o volume de negócios para Junho do corrente ano caísse em termos mensais. Destaca-se que a proporção dos proprietários dos restaurantes chineses atingiu 51%. Por seu turno, cerca de 10% dos proprietários da restauração anteviram acréscimos mensais no volume de negócios para Junho, salientando-se que a proporção dos restaurantes ocidentais foi de 32%. Relativamente ao comércio a retalho, 35% dos retalhistas entrevistados previram diminuições mensais no volume de negócios para Junho, destacando-se que as proporções dos retalhistas de relógios e joalharia, dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias, assim como dos retalhistas de produtos cosméticos e de higiene foram de 52%, 40% e 30%, respectivamente. Além disso, cerca de 19% dos retalhistas entrevistados anteviram acréscimos mensais no volume de negócios para Junho.
Quanto ao índice de perspectivas de negócios, que reflecte a previsão dos proprietários e retalhistas entrevistados sobre a tendência da variação mensal do volume de negócios, verificou-se que o do ramo de actividade económica da restauração (36,0) e o do ramo do comércio a retalho (41,8) foram ambos inferiores a 50, isto é, tanto os proprietários da restauração como os retalhistas entrevistados anteviram que o desempenho dos negócios para Junho seria mais fraco do que o do mês em análise.
Os destinatários entrevistados do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram 229 amostras do ramo de actividade económica da restauração e 161 do ramo do comércio a retalho, correspondentes a cerca de 53,5% e 70,6% das respectivas receitas dos ramos em 2019. Os resultados do inquérito não foram obtidos por inferência global. A variação do volume de negócios entre o mês em análise e o mês de comparação pode servir como indicador de referência para o desempenho dos negócios dos ramos da restauração e do comércio a retalho, visto que o inquérito utiliza uma amostra fixa (de comerciantes). O valor do “índice de perspectivas de negócios” varia entre 0 e 100. Se o valor do índice for superior a 50, significa que a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte seria melhor face ao mês em análise. Se o valor do índice for inferior a 50, a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte seria mais fraca.